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Vídeo game (7º)

Arrrrrrrrrggrrrrr… Quando estou com cansaço e sono parece que o único som que emito é esse. Falo isso porque ontem me bateu um misto dessas duas coisas e virei uma insuportável. Manter o equilíbrio e a ordem não é nada fácil nesta situação. E isso me remete novamente ao amor incondicional Dele por mim. Estou pensando muito sobre esse assunto porque nesse último final de semana pela primeira vez na minha vida encontrei um cara que se parecia com Jesus. Um outro ser humano que consegue amar incondicionalmente. Que exala amor pelos poros, pelo olhar, nas palavras, gestos e atitudes. Fiquei impactada com isso. Sempre falamos que Deus trabalha por fases. Acredito que seja muito parecido com um video game. Depois de uma aparece outra um pouco mais difícil e não se pode passar para essa se não vencer a primeira. Com esse raciocínio, acredito que o Pai comece a nos desconstruir de forma visível, muitas vezes comportamental. O que bebia, não bebe mais, o que matava, não mata mais, o que mentia, deixa de mentir, o viciado nos mais diversos vícios, deixa de ser viciado e tantos outros exemplos. A outra fase é uma mudança silenciosa e solitária. Daquele tipo que só quem está vivendo pode dimensionar. Nessa fase pode entrar a inveja, o orgulho, o senso de justiça, a autocomiseração, o controle humano, a presunção, a necessidade de reconhecimento, a facilidade de se ofender e também muitos outros exemplos. Agora a terceira fase parecia uma lenda. Conseguir amar incondicionalmente. Esse amor inexplicável que faz com que todo o nosso senso de justiça seja um trapo de tecido sujo e inútil. Diante disso fiquei pensando como uma situação simples como o cansaço me faz ficar tão alterada. Não quero mais uma lenda ou uma filosofia sobre o amor. Quero ser amor, me mover em amor, falar com amor. Quero as suas digitais no meu cotidiano, Jesus.