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O livro negligenciado (10º)

Estou lendo tão pouco a bíblia. Ontem numa conversa corriqueira com o Beto pude perceber que o meu conhecimento bíblico é fraquíssimo. Sempre tive vontade de ser uma devoradora deste livro e já  conversei com Deus muitas vezes sobre esse assunto. No entanto, não saio dessa letargia e nessa brincadeira já foram quase dez anos. Ele já me deu algumas direções que, se praticadas por mim, teriam feito uma revolução na minha vida. Lembro que em 2004, quando estava fissurada com a idéia de abrir um negócio próprio, Ele me disse que a eureka viria de Sua palavra. Não tive força de vontade para perseguir isso. Nos últimos meses do ano passado Ele me conduziu a não ler nada mais a não ser a bíblia. Mais uma vez não consegui. Li até um pouco mais, mas não gastava todo o tempo que disprendia com outras leituras para as escrituras. Gostaria muito que essa fase passasse de uma vez. Que essa prática ou falta de prática, enfim, acabasse. O que sei é que naquele livro estão os tesouros escondidos, as idéias fantásticas, a vida que brota. Teoricamente, eu vibro só de pensar que tenho acesso a uma coisa dessa. Na prática, engatinho entre um livro sagrado e outro. O que tenho percebido neste ano é que o pouco que leio ganha vida. Alguns insights. O último que achei muito legal foi sobre a passagem em que os seis filhos de Ceva vão espulsar o demônio em nome do Jesus de Paulo. O pai desses homens era um grande religioso. Sacerdote destacado naquela sociedade. Os meninos vendo que havia uma manifestação do poder de Deus por meio de Paulo, e, sabendo que isso é muito popular, lançaram-se na empreitada. O que eles não previam era o resultado catastrófico. Foram envergonhados, humilhados. Sairam fisicamente machucados e não tem como dimensionar todas as feridas da alma que ganharam nesse incidente. A sacada disso tudo é muito simples. Filhos criados por pais religiosos não conseguem vivenciar tudo aquilo que foi conquistado nas regiões celestiais por Jesus. Pais espirituais que não foram libertos da religiosidade fazem um desserviço para a próxima geração. Alimentam um sistema que está muito distante da simplicidade do evangelho e do poder manifestado de Deus. Quantos Cevas não conhecemos?? Se em algum momento da nossa história fomos filhos de Ceva precisamos de libertação. Carecemos de uma intervenção do verdadeiro Pai. Se não buscarmos isso o nosso destino será reproduzir filhos espirituais que são bem familiarizados com a religião, mas nunca foram conhecidos de Deus. Pai, arranca de nós todo resquício de Ceva. Faz-nos livres…