Qual é a liturgia do céu?
Indico o livro “Avivamento urgente”, no qual esse texto foi baseado.
O avivamento não leva a igreja à fuga, mas ao enfrentamento. Por exemplo, na evangelização a igreja trabalha para Deus, a igreja vai aos pecadores, no avivamento Deus trabalha para a igreja, os pecadores correm para a igreja. Não controlamos quando, nem como acontecerá um avivamento, mas podemos afirmar que sem consciencia clara e profunda da vontade de Deus, que é um pilar doutrinário e sem uma disposição plena de obendiência, um pilar prático não há chance de vivermos nem a expectiva de um avivamento. Deus não procura adoração, procura adoradores. Num referencial de avivamento “cada culto é um acontecimento singular, novo, onde há abertura para o que Deus deseja falar e fazer com o seu povo. Uma conexão intensa e não um ritual religioso.
Qual é a liturgia do céu? Estou curiosíssima para saber… E você?
1º de Junho (67º)
Estou escrevendo em tempo real direto do gramado em frente ao Congresso Nacional.
Resolvi escrever porque não queria “esfriar o sangue”, deixar passar o calor do momento. É uma cena linda. De onde escrevo posso ter uma visão geral e há uma multidão no centro do poder afirmando juntos que o Brasil é de Jesus e de quebra exercendo cidadania. Pessoas de vários estados. Incrível a quantidade de pessoas de fora do Distrito Federal. Independente de religião, denominação, independente de opiniões, doutrina. Nada está separando o povo de Deus neste momento. Jovens, velhos, gente de terno, gente de dread, negros, brancos, mestiços, albinos. Todos unidos.
Estou esperando o momento em que alguém pegará o microfone e pedirá para que o povo de deus clame, se humilhe, peça perdão e misericórdia. Até este momento só tivemos a menção a II Crônicas 7:14, nada de prático. Há muitos discursos políticos e isso é inevitável. Afinal de contas dormimos no nosso posicionamento espiritual, ficamos fechados dentro das nossas paredes e agora temos que fazer pressão política. Fico viajando olhando para a multidão e imaginando um quebrantamento coletivo. Precisamos amar. Necessitamos disso. Aprender a amar a Deus acima de tudo e isso vai nos fazer amar o outro independente de quão visível e inaceitável seja o seu pecado.
Falando em necessidade de amor, existe um grupo pequeno de defensores da causa GLBT. Eles estão separados por alguns policiais enfileirados. Estavam bem eufóricos no inicio, gritando algumas frases, mas nesse momento estão sentados olhando a multidão. A diferença é colossal. Temos uns quarenta defensores do movimento GLBT, entre meninas e meninos. Não sei contar multidões, mas tenho a impressão que por baixo há mais de vinte mil pessoas dizendo não ao PL 122. As pessoas continuam chegando. Não é um evento exclusivo de evangélicos, mas de homens e mulheres que estão se movimentando em defesa da família, em defesa da palavra de Deus. Estou sentada ao lado do grupo de meninas e meninos que por algum motivo no decorrer de sua história escolheram ou foram impelidos a uma fragmentação em sua identidade. Arrisco dizer que a falta de amor, falta de referenciais de amor os fizeram se diluírem ao ponto de questionarem o que são essencialmente: o seu gênero. Eles continuam sentados, acho que desanimaram um pouco, tendo em vista que a multidão continua crescendo. Ou, talvez, duvidaram por algum momento do motivo que os levaram ali, nesta tarde. Repito que a visão é linda de onde estou. As pessoas se voltaram para o congresso com suas mãos levantadas e estão clamando por um derramar do Espírito de Deus sobre os nossos representantes. O povo ora. Glória a Deus.
Há faixas das mais diversas, camisetas, adesivos, cartazes. Tem um grupo que acabou de estender uma faixa com a frase “universitários contra o PL 122. Feliz estou. Alguns fotógrafos se aproximaram dos meninos e meninas que se encontram homossexuais e eles estão mostrando os cartazes com frases tipo “o Estado é laico”, “homem com homem, mulher com mulher” e outras. Estou frisando isso porque o grupo é mínimo e quero saber com que intensidade a mídia vai potencializar esses poucos que estão aqui. Tem alguns muitos jovenzinhos. Não sabem o que estão fazendo, não sabem que são amados. A multidão é diversa: frades, padres, pastores, ateus, profetas, católicos, espíritas, evangélicos, curiosos. O Silas pegou a palavra e para o meu alivio está transferindo a responsabilidade para todos. Isso é cidadania, afirma. Acabou de dizer que está amparado pelo artigo quinto da Constituição e protestou indignado ao microfone declarando que o STF rasgou a constituição. Achei o máximo porque essa também é minha opinião. O Supremo não tem autoridade para legislar. Na verdade é uma afronta ao Congresso. Ele está dizendo que não esta aqui para falar mal dos homossexuais e sim para dizer não à Lei do privilégio. Nesse momento os meninos e meninas que se encontram gays ou lésbicas se calaram. São jovens sem argumentos. A livre manifestação do pensamento é inviolável segundo a Constituição. Silas continua a sua fala avisando a Senadora Marta Suplicy sobre isso, tendo em vista que o posicionamento da senadora sugere que ela não conhece a Constituição de seu país. Está esclarecendo também alguns artigos da Carta Magna como o que proíbe emendas às garantias fundamentais. Por fim, faz um desafio para a mídia, pedindo que todos publiquem a minuta do PL 122. Disse que já falou isso pela manhã na Câmara e fez o mesmo desafio para a bancada que defende a aprovação desse projeto inconstitucional. Estou olhando algumas crianças correndo no gramado e pensando que deveria ter no mínimo o triplo dos 20 mil que estão aqui. Pensando no futuro desses pequeninos afirmo que precisamos acordar. Ir à Nínive. Obedecer e de fato amar a Deus.
Um céu perfeito. Uma tarde histórica. Uma cena linda. Não poderia deixar de registrar.
Conhecidos pelo amor (66º)
Revolução do Amor
Ortegas
Aquele que foi servo e se humilhou
Ensinou o que é amar o que é viver
Ele aprendeu por tudo que sofreu
Entregou a sua vida e amou até o fim
Chegou a hora de se levantar
E mudar toda a história deste lugar
Chegou a hora de recomeçar
E viver a revolução do amor
Revolução do amor
O mundo se pergunta onde estava Deus
No desastre, sofrimento e na solidão?
Nós somos a resposta a este clamor
Ao dar a nossa vida e amar sem fim
Um presente!
Rebeca, amiga querida, escreveu um texto belíssimo sobre amizade. Compartilho aqui com vocês…
Começo fazendo uma analogia, até meio grotesca, entre irmãos e amigos com emprego. Nesse caso, ambos são vitalícios, porém o vínculo exige diferentes qualificações.
Irmãos são como um emprego efetivo que já atingiu a estabilidade pela natureza da função. Não escolhemos amar, mas amamos com todas as atribuições, com defeitos e qualidades. Já os amigos, é cargo eletivo vitalício, escolhemos, porém essa escolha depende de algumas atribuições, como a lealdade e fidelidade são os requisitos básicos permeados pelo perdão e a permanência depende de disposição em estar junto, independente da distância e do tempo.
Outra comparação, um pouco mais poética é que a amizade é como um jardim que precisa ser regado e cuidado com amor e dedicação, assim como a raposa explicou para o príncipe a diferença da rosa que ele amava para as outras e essa diferença estava no tempo dedicado a ela, dedicado a ser com ela um aroma agradável, um jogo de cores que enobrecem o mundo. Dessa forma, ser amigo é dar um passo e fazer o mundo girar de maneira mais coerente. Amigos são eleitos por nós para fazer parte do que e de quem somos. Os amigos se misturam em pregnância. Assim, se algo toca a um o outro é tocado como efeito osmótico.
Permanece em mistério o momento da amizade. Mas isso perde a importância diante do fato de que um amigo nasce no momento em que dois corações se permitem.
Dentro desse contexto, há algo esplêndido que não pode ser explicado, porque não se pode mensurar a poesia do amor de amigos:
O sublime de fazer o “simples” ser mais intenso e profundo que se pode imaginar;
A amizade é o lugar que se pode sentar a grama e olhar o céu sem contar o tempo, mas perpetuando o instante em que o sol se põe e dá lugar ao brilho da noite;
Uma lágrima curtida é colhida e guardada no coração da outra e se transforma em nuvem;
Um abraço delongado, sem pressa, é um coração batendo no peito do outro e voltando à origem com batidas mais compassadas;
Uma oração é como um passeio no céu a três;
Eu me considero uma superprivilegiada. Sempre fui cercada de grandes e verdadeiras amizades. Poucas em quantidade, mas em qualidade, insuperáveis, um verdadeiro tesouro que faz de mim uma pessoa melhor do que poderia ser sem esse privilégio.
Este texto nasce em homenagem especial a uma verdadeira amizade que se aprofunda com o tempo e que a distância perdeu suas armas, porque a aliança de amor que Deus gerou não pode ser quebrada com futilidades como a geografia e a física.
Obrigada por retribuir sendo a melhor amizade do mundo:
Eu sou a melhor amiga da minha melhor amiga.
Feliz Aniversário!!!
Para minha amiga Aline, super, hiper, mega especial; mas também para pessoas incríveis que fazem parte da minha vida e de quem eu sou, eleitos por mim e presentes de Deus para minha vida: em primeiro lugar, Jesus, o melhor e maior amor do mundo; Meu marido lindo, Joselito; minha família, que também são meus amigos para toda vida, sorte a minha ter as duas coisas em uma, minhas amigas: Bibi, Pati, Sueli, Vanessa, Suzi, Ana, Alê, Luciana, Andréia… entre tantas queridas.
Deficiencias por Mario Quintana
DEFICIÊNCIAS
Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralitico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é que não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
Adoçao: família para todos!
Ontem foi um daqueles dias sublimes! Participei do lançamento da campanha ADOÇÃO: Família para todos, um momento único na vida de todos que lotavam o Auditório do Palácio do Planalto. É muito bom ter a certeza de que não devia estar em nenhum outro lugar diferente do qual estava. Esse sentimento era palpável durante todo o evento. Desde o brownie recheado com doce de leite até as lágrimas derramadas por mim convulsivamente enquanto assistia ao vídeo produzido pelo fantástico Aconchego. Obrigada, Pai! Foi lindo! Que isso repercuta em mim, na minha família e amigos de forma plena…
Vida prática – parte II (65º)
No texto de ontem falei sobre a liberdade de viver sem a opressão da TV. Não vou entrar no mérito do quanto a caixa preta é prejudicial, mas, para quem tem interesse, deixo o link de um textinho sobre o assunto https://aline30.wordpress.com/2011/02/17/marionete/.
Pois bem, considero uma nova prática de vida a escolha de não falar de pessoas. Quando você pensa nisso descobre que fala muito. O processo na minha vida de deixar de falar dos outros vem acontecendo de forma gradual ao longo dos últimos oito anos. A primeira vez que me atentei a isso foi quando li a seguinte frase: “Pessoas medíocres falam sobre pessoas, pessoas comuns falam sobre coisas, pessoas extraordinárias falam sobre idéias”. Fiquei impactada e reagi dizendo “Não quero e nunca quis ser medíocre”. No entanto, estava sendo há anos, submergida na mediocridade. Desde então me desintoxico dessa prática. Falar sobre pessoas não é mais um hábito. Não é mais tido por mim como normal e aceitável. Não me utilizo da máxima “Qual é o problema? Todo mundo faz…” No entanto, nas minhas conversas com os mais íntimos, o assunto “pessoas” ainda insiste em se colocar na cabeça da pauta. Não quero mais ser envolvida pelo canto da sereia. Há tantos assuntos, planos e sonhos a serem compartilhados. Não quero mais gastar o meu tempo e o de outras pessoas falando da vida alheia. Nesse momento, penso que valha a pena um pouco de indelicadeza com o objetivo de deixar claro que o assunto da roda traduz uma mediocridade e estupidez coletiva. É isso! Que venha o Teu Reino sobre as nossas conversas…
Vida prática – parte I (64º)
Hoje quero falar sobre ações, sobre a prática. A ação, o fazer, a aplicabilidade da teoria. Ponto pacífico é que há um abismo que separa o dito e o feito, a teoria e a prática, o falar e o fazer. O abismo é real. Ele existe. A pergunta que não se cala é se esse abismo tem diminuído ao longo dos anos. Está ocorrendo uma proximidade entre o discurso e o fazer ou estamos conformados em ser parte de uma classe chamada farisaica? A caracterização de um teórico é o fato dele enxergar necessidade de mudança em todo o mundo externo e ser incapaz de aceitar que precisa mudar. Talvez enxergue de forma tão intensa o defeito do lado de fora porque quer esconder as suas próprias mazelas. Os olhos são o filtro da alma, já diz a bíblia. Para termos um coração limpo e termos chance de ver a Deus precisamos enxergar as pessoas e circunstancias de outra forma. Uma mudança de filtro. Uma nova cultura. Cultura, grosso modo, é uma ação coletiva, uma prática comum. Qual é a proposta do Reino de Deus para uma nova visão de mundo? O que vem a ser cultura do Reino? O que é cosmo visão cristã? Não quero teorizar, não vou escrever um conceito. Quero dar exemplos. Uma visão particular, ações simples que tento viver.
Nesse momento gostaria de chamar você para me ajudar na construção deste texto, trazendo os seus exemplos, a sua vida prática, o seu modo de operar. Uma coletânea de ações de pessoas que almejam uma nova cultura, uma cultura de Reino.
Vou começar dizendo que não assisto à televisão há mais de três anos. Não assisto ao telejornal, nem às novelas, nem aos programas de auditório, nem toda à des-informação e deformação que faz parte da programação de qualquer emissora de TV. Abro uma exceção para filmes, no entanto, escolho com um objetivo claro de reflexão. Vou ao cinema duas ou três vezes por mês e consigo refletir na diversão. O entretenimento com um fim em si mesmo de passatempo não mais faz parte da minha cultura. Gostaria, ainda, de assistir à meia dúzia de programas televisivos escolhidos a dedo. Na TV cultura gosto do café filosófico e provocações e um ou outro documentário. Na TV Futura gastaria meia hora do meu dia assistindo ao Passagem para… Na TV aberta ficaria com A liga ou Profissão repórter. Irritando Fernanda Yong assisto mesmo que seja uma reprise. Comecei dizendo que gostaria porque mesmo esses bons programas e o bom e velho cinema não são mais prioritários na minha vida. Eles devem ocupar a posição vigésima – terceira na minha escala de prioridades. Nesse aspecto uma cultura nova me invadiu. É uma parcela mínima do todo. Talvez um exemplo simplório, mas que faz parte de uma revolução silenciosa que aumenta dentro de mim.
Uma obra interior feita pelo Criador.
Feliz-idade (63º)
O que é a felicidade? Isso existe? Onde esse conceito foi formado? Quem são os felizes que você conhece? É uma classe privilegiada? Mas como, as recentes pesquisas têm retirado até dos gênios o privilégio de classes, não há determinismos. Você busca a felicidade objetivamente? Já encontrou? Tá frio, morno ou quente?
Prefiro chamar esse termo de feliz-idade. Muito mais próximo do real em minha opinião. Momentos incríveis. Trechos exultantes de determinados espaços de tempo. Uma fotografia do momento. Ser alegre com o tempo e o modo que está vivendo. Qual a matéria prima da felicidade? Quais as ruas e vielas que a feliz-idade transita? Onde fica a parada de ônibus dela? Como posso pegar esse bonde chamado idade feliz? Para muitos, a felicidade, esse conceito abstrato e muitas vezes opressor, está no carro que sonha adquirir, na casa que quer comprar, na faculdade que deseja cursar, no status, reconhecimento, poder de compra, no quanto consegue consumir, nas marcas e fetiches adquiridos. Uma amarga ilusão. Nada de fora pode mudar um estado de dentro. O que sei é que a feliz-idade é perita em pique-pega e só consegue ser o pega. Se permita amar mais, reparar o simples e belo, curtir o momento, ter uma feliz-idade. Não posso conceituar o termo, mas deixo aqui pensamentos de pessoas incríveis para degustação.
Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
Mahatma Gandhi
Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
Carlos Drummond de Andrade
A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro.
Platão
É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.
William Shakespeare
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Goethe
A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos.
Arthur Schopenhauer
A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.
Victor Hugo
Deus nos ama incondicionalmente… Obrigada a todos que são matéria prima para a minha idade feliz. Amo-os.
Jesus: a voz para os excluídos
Já leu algo e ficou pensando “gostaria de ter escrito isso”. Rebeca escreveu de forma magnífica o texto que segue. Você vai ficar com gostinho de quero mais da mesma forma que eu fiquei… Ler na fonte é sempre mais interessante: http://rebecamoreira.blogspot.com Aprecie com intensidade!
Os ouvidos da história da humanidade fizeram-se surdos para a voz dos excluídos, não que eles fossem mudos, mas as relações de poder determinam o lugar social de cada indivíduo e os dividem em os que merecem ser ouvidos; e em os que “é melhor que falemos por eles”.
O poder sistematiza as relações. O sistema é anônimo, mas sua voz ecoa dominante sobre a terra. O sistema é um ser que não tem personalidade, mas é o principal instrumento de estruturação do social. Ele é quem organiza os pensamentos e permeia o simbólico. Ele é quem diz quem está dentro e quem está fora.
A história contou com alguns mártires que tentaram mudar a estrutura da sociedade: o Che foi para a guerra pelos excluídos, morreu nela, e sua morte é símbolo da revolução de um homem que veio da classe média para salvar os oprimidos, lutou e lançou holofotes sobre eles, mas não lhes deu voz; Marx, também vindo da classe média, colocou-se no lugar da classe trabalhadora, escreveu sobre ela, lutou contra o sistema e apresentou um novo formato, previu o futuro econômico e acertou, tentou dar aos excluídos e oprimidos, porém, era a sua voz, falando por eles. Poderíamos citar outros: Martin Luther King, que tinha um sonho; Mandela, aprisionado por esse sonho; Betinho, Francisco de Assis, Tereza de Calcutá, tantas personalidades, importantes para a história, porém, nenhuma delas conseguiu dar voz a quem estava à margem.
No meio do caminho havia uma Pedra, essa Pedra mudou a formatação do pensamento humano. A pedra fundamental que abre as portas para um novo modo de sermos humanos é Jesus.
A história de Jesus é composta pela simplicidade de um homem, que nasce entre os excluídos, é rejeitado pelos religiosos, perseguido pelos poderosos. Porém, Ele não era só homem, era também Deus, a sua estrutura social não se baseava no formato estabelecido pelos homens, mas pela sua Visão de Reino. A diferença Dele para os grandes mártires é que Ele não falou pelos excluídos, ele deu voz a eles. Ele não apenas lutou por eles, mas morreu por eles, esvaziando-se de si mesmo e submetendo-se ao escárnio da morte para que se configurasse vida entre os homens.
Jesus deu voz à mulher quando não lhe atirou a pedra. Jesus mudou a história da mulher. Tratou-a como ser humano e deu a ela importância poética. Jesus deu voz às crianças quando lhes mostrou um lugar no colo do Pai. Jesus ensinou o sentido da vida: amar indiscriminadamente.
A nova forma era a revolução do amor.
Meus trinta anos (62º)
Sorrio quando triste, choro quando alegre. Misturo riso com choro, lagrimas com sorrisos. Conto a mesma piada sempre. Ainda penso que chegarei em todos os lugares em dez minutos. Sonho com um teletransportador. Gosto de grama, calçada e parque. Sempre que posso sento no chão. Amo sentir o sol invadindo a superficie do meu corpo. Amo ver o sol nascendo e tambem se pondo. Nao gosto de agua parada, prefiro que caia na minha cabeça por isso gosto de chuveiro, cachoeira e chuva. Sempre desejo banhar na chuva. Ainda brinco de estátua, bandeirinha, queimada, cinco cortes, telefone sem fio e imagem e ação. Tento andar na faixa do meio, mas sempre vou para a de aceleração. Não tenho senso de localizaçao e espaço, nao sei fazer baliza. Olho nos olhos para conversar, nao assisto TV, odeio TV, tudo é motivo para escrever, sou empolgada e as vezes engraçada, escuto sempre o mesmo tipo de musica, nao frequento shoppings, amo livrarias e torterias, acho que queimar o soutien foi um tiro no pé, sou argumentativa e tambem contemplativa, nao sou vingativa, mas tenho boa memória, bricar com os meus filhos é terapia e alegria, sou amiga e amante do meu marido, tenho grandes amigas, sou amelhor amiga da minha melhor amiga, nao sei nadar, nao falo ingles, sei cozinhar o de sempre, já fiz tres poesias, aguento bem a espera quando tenho algo para ler, deixo muitas coisas para amanha, tenho fome de Deus e também uma mae genial, convivo diariamente com tres criaturinhas fantasticas, acredito no ser humano, espero sempre o melhor, nao gosto de salao de beleza, sou tao delicada quanto um elefante, gosto do ocio, cinema é uma diversão e também reflexão, gosto mais das perguntas do que das respostas, oração é respiração, amo a criação e também as artes, me relaciono com Deus como Pai, Jesus é o meu icone, abaixo o capitalismo e grande parte dos ismos, amo o evangelho, gosto de abraçar e também de conversar, sou noturna, celebro sempre, sou estabanada, falo pelos cotovelos, sou desafinada e tambem esforçada, nao sou formada, mais uma vez universitaria, deixo o melhor para o final, sou jovem, já parir tres, quero adotar muitos, sonho acordada, durmo como uma pedra, experimento, saio sem celular, nao uso relogio, gosto de argumentar, mudo de opinião, sou acelerada e muito agitada, prefiro crianças a cachorros, sonho com um mundo mais justo, quero um dia nadar e também saltar, sou peregrina, me sinto uma menina, quero o Reino e também o Seu governo, amo a vida, amo gente, amo o Pai. Aos trinta anos, uma mulher em construção…
Quero ser Jonas!!??!?! (61º)
O relato não deixa claro em que ponto Jonas se encontrava em sua caminhada com Deus. Quais as suas circunstâncias e expectativas. A história se inicia na ordem de Deus para que ele faça algo. A pergunta é: quando Deus chama alguém para uma parceria é preciso ter currículo, passar por uma prova de títulos ou qualquer coisa parecida? Vamos aos fatos. Não havia uma capacitação extraordinária ou ainda uma certeza de que aquele era o momento para que o profeta-missionário Jonas cumprisse a sua comissão. Nada disso. Deus quer usar a qualquer um. Os medrosos, os preguiçosos, os acomodados, os justiceiros, os dorminhocos. Ele quer qualquer um que ao menos não esteja com tampões nos ouvidos. Talvez o maior arrependimento de Jonas tenha sido ouvir o comando, porque se não tivesse ouvido não precisaria responder. Quantos de nós não podemos nem chegar ao ponto de tentar fugir da presença de Deus porque chamamos a ausência de presença e nunca ouvimos as suas ordens? Quantos aqui não têm ao menos chance de serem abocanhados por um peixe para ter um tempo de reflexão sobre as suas práticas porque não estão disponíveis nem para fugir da ordem de Deus? Ignoram totalmente qualquer intervenção divina e continuam chamando isso de relacionamento com o Pai…
Vou escrever um pouco mais sobre o livro de Jonas. Tenho esse texto como introdução. Nesse momento histórico para o Brasil em que se discute sobre a institucionalização da iniqüidade e aversão aos princípios bíblicos o livro de Jonas é uma mensagem atualíssima…
Filho de Davi (60º)
Os conceitos teorizados e praticados por Jesus são opostos àqueles que experimentamos nos dias atuais tanto no mundo quanto na igreja. O que é igreja? A bíblia afirma que Deus não habita em templos ou construções feitas por mãos humanas. Jesus voltará para levar uma noiva e não uma placa ou instituição. Ele não vem buscar uma doutrina ou uma lista de regras e procedimentos. Ele não vem atrás de quem fez mais curas ou sinais. Jesus não vem com uma lista de checagem marcando quais os meses do ano você dizimou ou se ainda o fez na sua igreja local. Jesus não vem para você mostrar a Ele quantos jejuns ou campanhas fez. Jesus vem buscar a noiva que espera por Ele com óleo na botija e lamparina acesa. Jesus vem buscar uma Igreja invisível composta por homens e mulheres que se decidiram por Jesus. Não um levantar de mão ou um título de cristão, mas aquele que tem as marcas de Cristo em seu corpo.
Jesus já veio uma vez trazendo junto com Ele um tempo de graça e não mais o “olho por olho, dente por dente”. Ele se sacrificou por isso. Para que fossemos salvos e entregues a Ele. Muitos afirmam “a Lei era terrível, viver na Graça é muito mais fácil”. Eu não acredito nisso. A Lei sim era muito fácil. Cumpra os procedimentos, dê um bom novilho, transfira a responsabilidade para o sacerdote e obedeçam as regras. Não mate, não adultere, não adore outro Deus até chegar ao décimo mandamento. Procedimento cumprido, consciência lavada. A separação permanecia. Na Lei era impossível adentrar o Santo dos Santos. Havia uma acomodação generalizada. Ninguém buscava mais a face de Deus pelo simples fato de conhecê-Lo. Estavam todos preocupados em cumprir os rituais. Deus não nunca quis ritual. Ele sempre desejou se relacionar com a melhor parte de sua criação – o homem e a mulher.
Jesus foi enviado por Deus para um resgate. Não um resgate qualquer, mas o resgate de toda a humanidade. Durante a sua estada na terra Ele afirmou que veio para cumprir a Lei. Podemos inferir que Deus deu regras para o Seu povo porque queria o seu coração. Mas os que estavam sob a Lei não entenderam assim e Jesus veio para nos ensinar na prática. A mensagem de Jesus é que somos indesculpáveis. Precisamos encarar a realidade. Qual a realidade da Graça? A Graça é muito mais exigente do que a Lei. Na Lei bastava não transar com a mulher alheia, na Graça se apenas desejar essa mesma mulher já adulterou. Na Lei era inadmissível tirar a vida de alguém, na Graça você mata o outro com a língua. Diga-me, é mais fácil largar a espada e não matar ou segurar a língua e não difamar? Na Lei bastava somente separar um belo animal para o sacrifício, na Graça temos que ser o sacrifício em pessoa. Ele nos quer, Ele nos atrai, Ele nos convida. Uma entrega total, sem ressalvas, sem barreiras. Perdão, amor, compaixão, paz, longanimidade, bondade, alegria. Ele deseja apenas o nosso coração. No mais todo o resto estará onde deve estar. O dízimo não porque existe uma obrigação de uma porcentagem ou porque Deus vai te amar mais se entregar ou ainda para “repreender o devorador” ou para ter uma função dentro das quatro paredes. Mas, sim porque você é devedor e precisa desesperadamente lidar com o seu dinheiro de uma forma que glorifique o Redentor. Dando além e com muita alegria e satisfação. O culto não porque está agendado ou escalado ou ainda porque é “dia de culto”. Mas, sim, porque você não agüenta gastar tempo com todas as coisas e não passar algumas horas seguidas com Ele, para Ele e por Ele. A santidade não por medo do inferno ou da ira vindoura, mas sim porque Ele é santo e precisamos nos parecer com Ele. Um evangelho simples e visceral.
Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de nós, cegos, pobres e nus.
Horas com o Pai (59º)
Hoje irei passar a minha madrugada com Ele. Estou com a expectativa altíssima. Na ciranda cheia de demandas que vivo só o fato de saber que ficarei horas somente com Ele, para Ele e por Ele, me dá um friozinho na barriga. Tem uma fala do pequeno príncipe que retrata o momento de hoje “Se tu vens às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.” Hoje o sol estava mais brilhante, o engarrafamento mais interessante, o levantar da cama mais aceitável, o vento mais perceptível, a rotina mais suportável. Tudo porque sei que tenho um encontro marcado com Ele. “Um lugar para dois, só eu e você, Jesus”. Nitroglicerina. Vem com tudo, Senhor. Sei que há muito mais. Presença doce, Presença linda, Presença santa. Permita-me conhecê-Lo um pouco mais nessa madruga. I love you!!!!
Emprenha-me impregnada
Submersa-me afogada
Desconstrua-me concertada
Reestrutura-me renovada
Imploda-me extasiada
Toca-me marcada
Impregna-me emprenhada
Afoga-me submergida
Concerta-me desconstruída
Renova-me reestruturada
Extasia-me implodida
Marca-me tocada
Movimento LGBT
“Tudo que é sólido se desmancha no ar” Na universidade essa máxima é materializada nas discussões, intervenções, salas de aula, corredores, gramados… E a grande questão é: essa máxima não vale para mim, não expressa o que acredito, não diz nada sobre a forma que vivo. Nesse momento me encontro só dentro de um universo com mais de trinta mil pessoas. É isso mesmo. Pelo menos na experiência de hoje em sala essa sensação era nítida. A discussão era o movimento LGBT. Uma sala com uns trinta alunos, com média de idade de 18 anos. O meu contraponto era: a homossexualidade é natural ou cultural? Partindo do pressuposto de que a naturalização da pobreza é uma falácia, o que pensar sobre a naturalização da homossexualidade? O segundo contraponto tinha a ver com a massificação dos meios de hegemonização do pensamento – mídia, escolas, movimentos artísticos e outros, no sentido de naturalizar a relação homo afetiva.
O que veio a seguir é o motivo desse texto existir.
As pessoas reagiam como se eu fosse uma preconceituosa ignorante pelo simples fato de ver o ponto por outra vista. E a grande maioria ficava se coçando na cadeira porque também tinha uma opinião, mas optaram pelo silêncio. E arrisco dizer o motivo da falta de expressão desses meninos e meninas: todas as intervenções eram a favor do movimento GLBT. ABSOLUTAMENTE TODAS! A impressão que tive é que falar a favor da homossexualidade em sala de aula é sinônimo de aceitação, inteligência e cultura. Agora, levantar pontos de dúvida e argumentos desfavoráveis ao movimento é preconceituoso, ignorante e inaceitável. Diante disso, percebo que as pessoas querem desesperadamente ser aceitas e nessa discussão tão importante preferem se calar a serem rotuladas. O movimento que tem sido construído na dita pós-modernidade está gerando esse tipo de comportamento. A dor de não ser aceito é evitada independente das conseqüências que a omissão pode gerar.
Dizer que a homossexualidade não é natural é uma ofensa e nas diretrizes do projeto de lei que trata sobre o assunto pode ser considerado crime. Que seres supremos são esses que alguns homens e mulheres querem se tornar????
Passarei pelo menos mais quatro anos no ambiente acadêmico e esse tema será recorrente em todas as disciplinas e discussões do meu curso. A certeza que tenho é que preciso estudar mais, arquitetar uma base teórica e sábia a respeito de que tipo de sociedade estamos construindo. Há muitas vozes silenciadas e não serei mais uma.
Ananias e Safira (58º)
Ananias e Safira são os dois ratinhos de propriedade de meus filhos. Rato não, hamster, diriam eles. As crianças acham o máximo. Qualquer pessoa que chegar hoje lá em casa receberá o convite do marquinhos ou da lalá ou, ainda, do misa para conhecer Ananias e Safira. Eles amam mostrar. Fiquei pensando nos bichinhos porque inserida em um sistema capitalista sou tratada como tal. Essa forma alienante do trabalho na lógica capital não diferencia em nada do movimento sem propósito que o hamster faz dentro da gaiola, girando sem parar a sua rodinha. Fui apresentada ao novo documentário do Michel Moore, Capitalismo: uma história de amor, ontem. Para mim, a melhor obra do cineasta. Tem uma cena muito legal em que ele se pergunta quando Jesus Cristo virou um capitalista. Será que arrancaram essa página da história, diz ele. Ainda vai um pouco além colocando uma cena em que Jesus diz alguma coisa sobre o lucro ser uma benção. Chega a ser cômico, se não fosse trágico. Quando terminou o filme tive que voltar correndo para o trabalho e a sensação de tristeza era inevitável. Estamos fazendo tudo errado. O capitalismo e seus principais tentáculos: exploração, lucro e consumismo não são normais e muito menos inerentes ao ser humano. Os meios de massificação trabalham diuturnamente para nos fazer acreditar e repassar a idéia de que faz parte de nós a desigualdade e a pobreza. Não é para ser assim. Jesus nos manda dividir os recursos com o necessitado. O socialismo quando implementado também não foi a solução. O único exemplo do sonho social realizado que tenho, mesmo que tenha sido por um curto período e em uma pequena comunidade é o relatado em atos dos apóstolos. Um bem comum, uma transformação social, uma continuidade de Cristo. Vamos pensar juntos como podemos ter atitudes práticas para não continuarmos a alimentar esse sistema? Até quando viveremos como ratos engaiolados correndo sem chegarmos a lugar nenhum?
Pai, tenha acesso a forma como construímos o nosso pensamento e desconstrua-nos. Queremos nos parecer com Jesus. Não queremos chamar de liberdade o que é uma prisão coletiva. Venha com o teu Reino sobre nós.
A famigerada procrastinação (57º)
A procrastinação é um vício maldito. Digo isso porque sofro desse mal há quase trinta anos. Nunca me recuperei, nunca mudei. Já falei com Deus sobre o assunto e me lembro que em 2005 Ele me deu coordenadas bem diretas para mudança, mas por conta do vício em procrastinar venho adiando desde então. Deixo sempre para amanhã e assim desobedeço cotidianamente a Deus. Não sou somente procrastinadora. Sou desobediente. O fato de deixar para fazer depois por si só é uma prova do gosto que tenho pelo controle. O quanto gosto de estar no controle. Estou no epicentro da crise. Desorganizada, preguiçosa, desmazelada, irresponsável, desobediente e medíocre. Tenho uma vidinha dominada por momentos carnais e naturais. Isso é asqueroso, no entanto insisto em viver em função das minhas vontades e desejos respondidos. Tenho atitudes inconseqüentes e em seguida incluo Deus na conversa com um pedido de intervenção. Deixo de cumprir a minha parte no trato e ato contínuo desconverso ou clamo por misericórdia, avisando ao Pai que não farei novamente. Não repetirei a merda. A grande questão é que vou fazer trinta anos e continuo inalterada em esferas essenciais para que de fato eu possa depender do Pai. Uma serva inútil, tendo em vista que tudo ainda gira em torno de mim. Aos olhos humanos, aos meus próprios olhos já era para eu ter sido consumida, mas Deus insiste. Ele persiste. É inacreditável! Ele me ama mesmo eu sendo esse verme inútil. Mesmo na minha constante infidelidade Ele permanece fidelíssimo. Que amor é esse?? Que louco amor é esse? Nesse momento, só de pensar que isso é real meu semblante é mudado. Estou há mais de uma hora em uma agência da Caixa, esperando e esperando. Numa distância de mais de trinta quilômetros da minha casa, com fome, sabendo que enfrentarei um trânsito típico de cidade grande na hora do rush e meu coração se enche de alegria quando penso que Ele me ama. Um tipo de amor que não se altera e nunca fixa os olhos no lixo que sou. Um amor que materializa a esperança a cada alvorecer, que derrama misericórdia como o orvalho na grama. Esse louco amor é que me faz pensar que mesmo eu não valendo nada posso me lançar na Sua presença e ser TOTALMENTE TRANSFORMADA POR ELE.
Jesus pagou o preço na cruz. Pela graça podemos nos achegar ao Pai. Obrigada, Jesus!!! Metanoia é o que lhe peço Pai… Perdoa-me por procrastinar tanto… Espírito Santo, dono da obra, vem sem reservas.
Voce vai topar? (56º)
“Mas, a quem assemelharei esta geração? É semelhante aos meninos que se assentam nas praças, e clamam aos seus companheiros, E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes.” Essa passagem foi retirada do livro de mateus em um contexto que Jesus estava pagando um sapo na geral. Falava sobre insensibilidade espiritual, falta de discernimento. Comparava a galera com Sodoma e Gomorra. Mas, e aí? a dança mudou ou continuamos piorando ainda mais a situação? Jesus estava ali em carne, osso e sinais. Todos viam, muitos sentiam. Tudo era real, curas, libertações, multiplicação de alimento, até de bebida alcoólica. Banquete para os renegados. alforria para os condenados. Ressurreições. Tudo estava acontecendo diante dos olhos do povo de Deus, mas ninguém O reconhecia. Qual a explicação? Arrisco especular que o fato de Jesus vir à terra sem nenhum estereótipo, totalmente fora da expectativa humana cegou muitos ao ponto de pedirem para soltar um homicida e exultarem na crucificação do único perfeito. Ninguém esperava que o filho de Deus, o criador do universo, o Eu sou, viesse pobre, feio e sem nenhum status. Jesus não se encaixava na caixinha criada para Ele pelo povo que se dizia de Deus. Como assim? Jesus vindo de uma cidadezinha que não vale nada, filho de marceneiro e andando de jumento? Esse não era um estereotipo aceitável pela classe religiosa, logo julgavam não ser o Cristo verdadeiro. A necessidade pelo controle cegou a grande maioria dos contemporâneos de Jesus. Depois de mais de dois mil anos esse mesmo gosto doentio pelo controle humano tem nos tornado um povo preconceituoso, carnal, cheio de justiça própria. Uma igreja sem poder, preocupada com o que há de vestir e beber. Um amontoado de musicas vazias, palavras vazias para um povo vazio. O mais interessante desse capítulo de Mateus é que Jesus termina apontando um caminho. Ele nunca nos massacra. Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Jesus nos dá a solução para abrirmos mão do nosso controle ilusório e descansarmos Nele. Há um convite em aberto voce vai topar ou vai continuar equilibrando as bolas no ar?? Ops! acabou de quebrar mais uma. Pai, perdoa-me, nao quero passar mais trinta anos achando que controlo alguma coisa…
Simples assim… (55)
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça! A questão é: estou ouvindo, mas será que obedecerei??
Tenho ouvido a mesma mensagem nos últimos meses. Gente de todos os lugares
falando a mesma coisa. Brasileiros, norte-americanos, africanos, indianos.
Todos se movendo no mesmo Espírito: Busquem desesperadamente a presença de
Deus. Tenham uma vida por Ele, para Ele e com Ele. Horas e horas com o Pai. O
mais importante não é o que fazemos para Ele, mas o que Ele requer de nós. Deus
somente deseja o nosso coração. Uau! Ele não quer o nosso sacrifício, quer a
nossa obediência. Não quer os nossos dons nem talentos. Não precisa da nossa
correria ou trabalho. Ele simplesmente nos quer. É só isso! Ele me deseja e
também deseja você. Não o que podemos oferecer, mas o que somos. Buscar A
presença.
Mais Deus, precisamos de mais. Sabemos que há muito mais. Venha com uma intervenção sobre
nós!!!
onde nasce a amizade?? (53º)
Dois momentos me fizeram pensar e especular sobre a amizade nesses últimos dias. A pergunta recorrente era “onde nasce uma amizade profunda e verdadeira?”. Tentei pensar sobre as amizades que tenho e não consigo precisar o momento em que esse tesouro apareceu. Sem fórmulas ou rituais. Uma amizade essencialmente tem de ser natural e livre. A liberdade esta intrinsecamente ligada a ela pelo simples fato de escolhermos os nossos amigos. A única coisa que me recordo é que falei com Deus há alguns anos sobre ter amizades dadas por Ele. Uma oração despretensiosa e talvez por esse motivo tenha sido respondida de forma tão surpreendente. Hoje tenho amigas fantásticas que me fazem ser uma pessoa melhor a cada encontro. Mulheres lindas e graciosíssimas que me fazem desejar ser melhor a cada conversa. Presentes do Pai. Tesouros incríveis.
Fico sonhando com o dia em que me acharei amiga de Deus tentando olhar para trás e definir em que momento me tornei amiga Dele. Jesus, lhe peço que esse milagre seja real em mim. Quero ser tua amiga. Não tenho porque encher os meus pulmões se não for para ti…
Saudades…
Uma segunda-feira
mais uma
o inicio da semana
mais uma
um dia 18 no mês
mais um
olhos abertos, pés no chão
dentes escovados
cabelo penteado
de novo
café e banho para tomar
palavras para dizer
sonhos para sonhar
uma vida para viver
saudades para saudar
pulmões para se encher
Ampulheta veloz (52º)
Oi gente! Fiquei uns dias sem escrever e estou sentindo muita falta… Estou me acostumando com essa nova fase de estudante. A ampulheta está mais acelerada, mas os desejos permanecem os mesmos. Esses últimos dias foram muito intensos e acredito que continuará assim pelos próximos meses. Falo isso porque a inquietação em mim só aumenta. Há muito mais de Deus. Não quero somente saber que isso é verdade, quero tudo o mais que Ele tem.
Por enquanto segue um poema da Martha Medeiros para degustação…
PEDAÇOS DE MIM
Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos
Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
Amo vocês!
Ele é real e lindo… (50º)
Creio que estamos nos últimos dias. Que podemos não experimentar a morte física, mas sermos arrebatados. Creio que Jesus veio e ressucitou e voltará mui breve. Creio no Espírito Santo agindo no homem e através do homem. Creio no sobrenatural. Creio em destino espiritual. Creio que Deus fala aos homens e ouve também. Creio na intervenção divina. Creio que Deus é real, apesar de invísivel. Ele é real!!! Acredite… ELE É REAL! E lindo…
31 horas com o Pai! (47º)
Quanto mais se busca a Deus, mais se quer buscar.
Óbvio demais. Necessário demais. Negligenciado demais.
A proposta é: gastar muito tempo com Ele, passar horas com Ele. Viver intesamente com Ele, para Ele e por Ele.
Se ficar 1 hora vai ter vontade de ficar 2
Se ficar duas, vontade de quatro
Se quatro, vontade de oito
Oito esperando por doze
Se doze, vai desejar um dia inteiro
Se um dia inteiro vai querer o mês
Se 1 mês, vai entregar a vida toda…
31 horas com o Pai.
Cada hora simbolizando um dia. 31 horas, 31 dias. Um mês inteiro, 12 meses do ano, todos os anos de uma vida… Uma vida inteira com Ele, para Ele e por Ele. Uma mulher espiritual.
… Desejo, vontade, necessidade…
Ele só quer um coração disponível. Conexão total… Venha sem reservas, Espírito Santo!
Boas coisas contudo se acharam em ti; porque tiraste os bosques da terra, e preparaste o teu coração para buscar a Deus. 2 Crônicas 19:3
“Quem vem com tudo não cansa” (47º)
“Quem vem com tudo não cansa” nas últimas duas semanas estou colocando à prova a veracidade dessa afirmação. A rotina pode matar sonhos, desfazer ideais, roubar a identidade, destruir relações. A rotina massacrante pode aprisionar e criar uma pessoa que mais parece um zumbi do que um ser humano. Passamos pela vida ou de fato vivemos? O conceito de vida para Deus é plenitude em todas as áreas. Viver plenamente é amar a Deus de todo o coração, é ser livre para amar o outro independente de quem seja ou do que fale, é fazer planos e realizar, é nunca deixar de sonhar, é olhar nos olhos ao conversar, contemplar o sol nascendo e se pondo, sentir a chuva no corpo, sentir a grama nos pés, é nunca deixar de sorrir e de chorar, é brincar com crianças e se permitir ter infância. Viver plenamente é ter paz durante a guerra, é deitar e dormir, é sorrir e sorrir, dizer “você é importante para mim”, é sempre se permitir mudar, comer sem culpa, amar sem culpa, acordar sem culpa, dormir sem culpa, é se transformar, é correr e não se cansar, é ser feliz enquanto triste, é se permitir o ócio, é criar. Viver não se resume a trabalhar, pagar conta, trabalhar e fazer mais contas. Viver não é passar horas e horas em frente a uma caixa seja ela de tubo de imagem ou Led. Viver não é estar insensível a necessidade de quem se é mais íntimo ou daquele que encontrou pela primeira vez no sinal. Viver é muito mais do que sonhar em ser bem sucedido e comprar mais, viajar mais ou gastar mais. Viver é algo que explode dentro, como um vulcão em erupção a cada abrir dos olhos. Viver é um grande acontecimento. É uma celebração! Há muita vida dentro de nós. Há muita vida Dele em nós. Há uma conexão disponível… Pai, que venha o teu Reino sobre o nosso dia-a-dia, sobre o cotidiano, sobre cada manhã, cada tarde, sobre cada noite. Jesus, tu és o pão da vida. Dá-nos de comer sem reservas… I Love you!!!
VIPs: Vendo uma Infância Perdida (46ª)
Os últimos três filmes que vi têm pelo menos um ponto em comum: a infância dos personagens principais. A des-estrutura da construção familiar de cada um.
Em cisne negro a jovem protagonista é vítima da obsessão da mãe que se projeta de forma doentia na filha. Já em bruna surfistinha a rejeição a perseguiu desde pequena. Uma criança adotada. Uma jovem com dificuldades de adequação com os pais, irmão e colegas de classe. Em VIPs não é diferente, a alienação da mãe e o misto de ausência e cobrança doentia por parte do pai construiu um garoto sem identidade e senso de direção.
Três histórias. Contextos diferentes, países diferentes, momentos diferentes. Um resultado igualmente trágico e cruel.
A bailarina é tão pressionada que se funde com o personagem ao ponto de tirar a própria vida. A Raquel se lança nos braços de todo e qualquer tipo de homem com o desejo propulsor de enfim ser amada e não somente rejeitada. Marcelo está preso, vivendo atrás das grades. Sonhos interrompidos. Esperanças abortadas. Destinos roubados.
Para alguns parece maniqueísmo. Para mim vem como um absoluto: o papel determinante dos pais na vida de uma criança. A afetividade como arma contra a psicose social instalada em nossos dias.
Pai, venha com o Teu Reino sobre a nossa paternagem. Torna-nos pais e mães que refletem quem tu és para os nossos filhos. Tenha misericórdia de nós. Sozinhos não conseguiremos…
Afetividade (45º)
A primeira infância faz diferença até na vida de um leão… imagina em um ser humano!
Pai, permita-me ter uma infância contigo. Memórias paternas refeitas… Eu creio!!!
Um paradoxo (44º)
A igreja tem uma tendência de uniformização de pensamento. As pessoas precisam se adequar rápido à linguagem, forma de se vestir, falar, agir. Vão se forma-tando ou sendo forma-tados. Tudo muito invasivo e às vezes ameaçador. Digo tendência porque existem alguns lugares, algumas igrejas que estão em um movimento contrário a isso. Se Jesus levantasse uma bandeira de uniformização de pensamento Ele teria se associado e vindo somente para a classe religiosa da época. O interessante da história é que Ele fez exatamente o contrário. Os fariseus foram constantemente confrontados pelo Mestre e a classe marginalizada, periférica ao movimento religioso era percebida por Jesus. Ele conversava, comia, curava, ensinava o grupo social tido como imundo, descartável, inútil. Jesus amou a diversidade. Porque os nossos templos estão tão distantes disso? Porque nós como Igreja estamos tão fechados à diversidade?
Todas essas questões vieram à tona nesses dias que se passaram. Foi a minha primeira semana de aula e logo no primeiro dia fiquei exultante em conviver numa comunidade tão plural e diversa que é a universidade. Pessoas de todos os tipos. Não há produção em série. Um ambiente livre para que cada um possa ser da forma que é. Sei que só podemos saber quem somos se houver uma intervenção do próprio Deus. E isso é o paradoxo de qualquer estrutura construída numa plataforma de liberdade, mas com ausência de re-conhecer Deus como único Senhor. Uma liberdade que na verdade gera várias prisões. Na universidade é bem nítido algumas dessas grades. O orgulho acadêmico é nefasto, o ar de superioridade por estudar numa federal é quase unânime, a máxima “tudo que é sólido se desmancha no ar” é o lema de quase toda comunidade acadêmica. Não há valores nem referenciais. Tudo depende. Tudo é relativo. E assim se estabelece a busca pela liberdade com um fim em si mesma gerando escravidão da mesma forma que a busca objetiva da felicidade gera desilusão. Dois ambientes. A igreja e a universidade. Dois lugares distintos como a água e o óleo, mas com um paradoxo comum: A liberdade que aprisiona.
Apresentação
Com esse post dou início a uma nova categoria do blog. Falarei primeiro das que já existem. A categoria minha vida com Ele tira uma fotografia de algum momento do meu dia com Deus. Escrevi um relato sobre a forma que estava me relacionando com Ele e isso se tornou uma espécie de diário. Para mim tem sido ma-ra-vi-lho-so porque tenho a sensação de que a documentação torna a relação mais palpável. A primeira categoria criada foi elucubrações ou devaneios. O propósito inicial do blog era escrever para não pirar. Tendo em vista que não posso conversar sobre todos os assuntos em todas as rodinhas tive a necessidade de dar vazão. E isso me faz muito bem! Acho até que não torro mais tanto a paciência do Beto querendo falar sobre isso ou aquilo. Para ele também tem sido ótimo hehehe… Existe um Reino fala justamente sobre esse sistema que não conhecemos ou sabemos bem pouco – o Reino de Deus. Quando tiver um pouco de tempo sobrando quero escrever mais sobre as fases. É um assunto interessantíssimo, tendo em vista que mudamos constantemente e estamos sempre passando por experiências e transformações. Os dois novos temas propõem falar a respeito de filmes e peças. Uma visão personalíssima daquilo que vejo no cinema e no teatro. Acho muito legal porque não fico mais brava por não ter ninguém para conversar a respeito do que acabei de ver. Há algum tempo aprendi que posso fazer todas as minhas considerações a respeito do que vejo e percebo com o próprio Jesus. É isso mesmo! Converso com Ele antes, durante e depois de cada sessão. Ele enriquece todo e qualquer pensamento. É uma companhia incrível e surpreendente. A nova categoria vai basicamente relatar o que vivo na Universidade. Não sei bem a cara que terá. Sei que serei breve e fiel à realidade… É isso! Como diz o marquinhos “só isso tudo”.
A Semiótica da Parábola do Semeador
Texto fantástico escrito por uma amiga fantástica… Vale muito a pena ler até o fim!
A Parábola do Semeador nos alimenta com o simbólico. A metáfora da semente, semeador e fruto encontram significados profundos na nossa identidade.
Ao estudar a parábola o interpretante logo estabelece as relações: semente significando palavra, semeador, aquele que transmite a palavra e terra, a área do nosso entendimento que percebe e recebe a palavra. Se quem a lê não puder fazer essas conexões, o próprio Jesus e a faz logo em seguida.
Contudo, Deus é ilimitado e Sua palavra reflete sua infinita ‘ilimitude’.
Segundo Moscovici, As representações sociais nos mostram que existe uma relação sistêmica, no sentido que não existe sujeito sem sistema e nem sistema sem sujeito. Para Spink, as representações são uma expressão da realidade intraindividual; uma exteriorização do afeto estruturas que revelam o poder da criação e da transformação da realidade.
A cognição social perpassa o individual. Eu acredito muito nessa visão sistêmica, já que estamos interagindo o tempo todo com o meio, transformando-o e sendo transformado por ele. Por isso, uma boa receita para o estresse é passar tempo em contato com a natureza, fazendo trocas ‘oxigênicas’.
Mas o que tem a ver a psicologia social com o texto do semeador?
O semeador saiu a semear,a semente cai em vários terrenos.
O primeiro deles é à beira do caminho. Beira do caminho nos sugere um região periférica. A modernidade líquida nos torna homens líquidos, segundo Bauman. Nessa pós-modernidade o tempo é o bem escasso e o importante é fluir para um destino, sem ao menos compreender esse trajeto. O fim em si mesmo é o bastante. Segundo Deus, em Eclesiastes 7:8, melhor é o fim das coisas do que o princípio, para o homem pós-moderno a palavra descartável é sinônimo de dinamismo.
Para Bauman, no mundo líquido moderno, a solidez das coisas, asssim como a solidez dos vínculos humanos, é vista como uma ameaça: qualquer juramento de fidelidade, qualquer compromisso a longo prazo prenuncia um futuro prenhe de obrigações que limitam a liberdade de movimento e a capacidade de perceber novas oportunidades.
Os homens vivem à beira do caminho pela falta de tempo para o que é importante e se tornam superficiais naquilo que Deus nos deu de mais importante: relacionamentos.
O resultado é uma vida sem brilho nos olhos, apática por não saber diferenciar o essencial do supérfluo, o ‘ser’ do ‘ter’, a profundidade da superfície.
Quando a semente cai entre as pedras ela encontra uma história construída pelas relações, nunca superadas mágoas e rancores. A mágoa vira uma pedra que não permite que a luz entre e limita o comportamento social. O homem deixa de se relacionar por causa do seu contexto histórico de feridas relacionais e retroalimenta em si mesmo inserindo uma barreira contra a luz. As raízes são superficiais, pois a vida é superficial. Ao primeiro sinal de esperança, logo um mecanismo de defesa se acende preferindo morrer a luz penetrar, preferindo matar um relacionamento por medo de se magoar, a vivê-lo com intensidade. Na filosofia do Lex Luthor, uma pessoa é aquilo que ela sempre foi e não aquilo que ela foi na última conversa, no entanto para o homem a última conversa é ponto final de uma história.
Em Lucas 11, João conta a história de Lázaro, amigo de Jesus, que morre e antes que Jesus faça o milagre de ressuscitá-lo, Ele manda que se retirem a pedra. Segundo Fabiana Gonçalves, devemos tirar as pedras para possamos permanecer vivos. Havia uma pedra que impedia que a luz entrasse, impedia que a vida entrasse. Ao retirá-la o relacionamento se restabelece. Para Aline Albernaz, o maior milagre na vida de Lázaro foi ele se tornar amigo de Jesus, para ela, havia uma pedra física que impedia Lázaro de viver, mas existem muitas pedras invisíveis que nos impedem de sermos amigas Dele.
Retirar as pedras é ser livre para é restabelecer e aprofundar relacionamentos horizontal e verticalmente.
Para aquelas sementes que caem sobre os espinhos, espinhos que sufocam e matam o próprio fruto, são aquelas que nos lembram que somos humanos e que, da mesma maneira que somos magoados, ferimos o outro. Também não somos o que fomos na última conversa desastrosa, mas nossa natureza corruptível ainda não transformada pelo caráter de Cristo faz de nós armas letais que ferem e matam o próximo, com palavras, com sentimentos e até mesmo com nosso senso de justiça própria. Esquecemos que a justiça de Deus é Graça.
Com tudo isso, esquecemos que o mandamento é amar ao próximo, esse deveria ser nosso senso de justiça. Essa é a terra boa, aquela, que é arada, remexida até a profundidade, dela são arrancados os vermes e insetos, frutos de uma natureza imunda, um comportamento transformado pelo cuidado. Os produtos que são inseridos tornam o PH do solo ideal para a semente, permitir-se estar em construção. Reconhecer-se inábil por natureza e totalmente dependente do semeador. Para ter o fruto igual à semente. Para ter raízes profundas. Para receber a Luz. Para Amar!
Dessa maneira, a psicologia social nos permite entender que podemos ampliar nossa compreensão sobre nós mesmos, sobre nossa história de maneira sistêmica-espiritual.
Rebeca Moreira Soares
Marcos 4 – Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram; E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda; Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se. E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto. E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem por um.
Bruna surfistinha (42º)
Alguns motivos sérios me levaram ao ato, para algumas, infame, de pagar a entrada do cinema e empenhar quase duas horas do meu dia vendo bruna surfistinha. O meu interesse por filmes biográficos, o fato de prestigiar o cinema brazuca sempre que posso, a relação familiar de uma jovem com os pais, a história por trás do mito, o prazer de ir ao cinema no meio da tarde em um dia útil, o comentário de uma amiga sobre a surfistinha ter sido adotada e, claro, as prostitutas. Tem uma comunidade de prostitutas no caminho que faço para chegar em casa. Estão ali disponíveis com chuva ou sol. Tem dia que está concorridíssimo tem mais de quinze em outros, três, quatro. Loiras, morenas, baixas, altas, gordinhas, magrinhas, jovens, muito jovens, velhas, muito velhas. Estão ali para todos os gostos e bolsos. E o interessante é que depois de muito passar por este caminho comecei a percebê-las. Passei a enxergá-las e não só passar a vista preconceituosa e amedrontante. Fico imaginando o dia que terei acesso a elas. Há alguns meses todas as vezes que as vejo peço ao Pai para enviar o seu Reino. Para alcançá-las com seu amor infindável. Elas não sabem, mas as chamo de princesas do Pai, meninas dos olhos de Deus. Mulheres cheias de sonhos e necessidades, sendo a maior delas o amor. Existe uma história por trás de cada uma. Uma história escondida no short curtíssimo, no top, na meia arrastão. Muitas histórias. O coração pode estar embrutecido, as emoções adormecidas, o corpo acostumado. Mas o desejo de ser amada e cuidada arde dentro de cada uma. São mulheres, independente de como ganham o seu dinheiro. Jesus deu o seu sangue por elas. O amor Dele não se altera mesmo sabendo que deitaram num único dia com dez homens, sete desses casados. Deus ama as prostitutas e também os homens que pagam pelo serviço. Deus os ama. Um amor inexplicável, um amor que nunca se altera. Espero pelo dia da aproximação. O dia que estarei tão cheia do amor de Deus que não conseguirei somente passar com o meu carro e fazer uma oração rápida, mas chorarei ouvindo as histórias delas… Um dia em que saberei amar como ele ama. O filme de hoje materializou um pouco mais a vontade que tenho de interagir com as minhas irmãs que se encontram putas.
Eu digo NÃO! (41º)
Diga NÃO ao evangelho triunfalista!!!
Deus não é mordomo e não tem a menor obrigação de servir, servir, servir…
Ele é Deus!
Intervention, please. (40º)
O que é muito estranho para você? Para mim o que me causa mais desconforto são as minhas reações bizarras e assustadoramente egoístas. Ontem foi um dia desse tipo. Durante a manhã e tarde tudo ótimo. Tudo dentro do esperado. Conversando com Deus um pouco aqui um pouco acolá. Um dia formidável. No início da noite tudo mudou de uma hora para outra. Primeiro a notícia de que a minha solicitação de horário especial no trabalho estava emperrada. Fiquei agoniada, cheia de senso de justiça e direito. Reclamando lamuriosa. As crianças tocando o terror já tiravam as últimas gotas da pequena paciência que tentava cultivar. Ato contínuo, uma ligação da tia Jane avisando que teria consulta no dia seguinte e me deixaria na mão. ARGRRRR! Fiquei indignadíssima. Parecia um bicho raivoso. Logo em seguida o Beto me diz que vai sair com o carro sendo que eu já tinha planos para ele. Perda do controle total? Sim! Ao invés de ficar feliz sabendo que tudo está no controle do Pai, etc. Não… Escolhi perder outras coisas também: paz, senso de humor, paciência, bondade, amor e mansidão. Retardei ao máximo conversar com Deus nos momentos que se seguiram. Mesmo sabendo que todo e qualquer problema tem sua raiz em uma coisa só: FALTA DE ORAÇÃO… Não estava com saco nem para falar com o Mestre. Beleza! Comecei a ser constrangida pelo Espírito Santo. Isso é muito legal depois que tudo passa. O fato de Ele trabalhar sem a nossa autorização. Ele não é burocrático! Senti um asco em pensar o seguinte a respeito de mim mesma: enquanto a minha chefe embaçava o meu lado fiquei super chateada e cheia de direitos, quando a Jane me avisou a respeito da falta ao trabalho entrei de sola nela. Não tive a menor compaixão e em momento nenhum me coloquei em seu lugar. Pancada!! A outra coisa é que amo os meus filhos, tenho muita tolerância, mas com os filhos de outras pessoas a paciência diminui muito. O amor incondicional passando muito, mas muito longe do meu dia-a-dia. Porrada! A última e não menos importante é o fato de pensar que todos e tudo têm de ser da forma que quero, desejo e espero. Esse vício de controlar sempre. Essa mesquinharia que só me afasta da boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Ganhei uma surra de constrangimento. Arrependi-me! E, posso ouvir em alto e bom som o próprio Cristo dizendo “VÁ E NÃO PEQUES MAIS!”. Quero obedecer, Pai… Não quero ser uma mulher balzaquiana cheia de teorias e blábláblá. Intervention, please!!
Parapapá (39º)
Teatro com as crianças. Saímos de casa faltando quarenta e cinco minutos para a peça começar e sem o ingresso. Marquinhos, lalá e ludy a bordo fomos livres e saltitantes. Quando já estávamos quase chegando na caixa avisei as crianças que era necessário orar para que conseguíssemos os ingressos. Só um milagre resolveria! Elas entraram no clima e me ajudaram a construir a conversa com o Pai sobre o disputado espetáculo. Nossos corações se encheram de fé e continuamos nosso percurso. Estacionei o carro o mais rápido que pude e tentei ao máximo ser ágil com três crianças pequenas a tira colo. Na bilheteria uma fila disforme, um englomerado de adultos e crianças desejando o tão famigerado ingresso. Pois bem, tivemos a notícia por todas as fontes de que não havia mais nenhum convite disponível. E agora? Levarei as criancinhas para onde? Eles já estavam com a expectativa na estratosfera… O marquinho me solta uma de partir o coração. Diz assim: “nós pedimos pro papai do céu, mas ele não ouviu né, mamãe” Quase engasguei. Na hora pensei que Deus poderia fazer algo. Um pensamento rápido. Um relance. Voltamos para a entrada do teatro. E o marquinhos quase se jogando lá dentro, não entendia o impedimento da falta do passe livre. Próximo a entrada um casal com uma criança bem pequena chorando e a visão do oásis: dois ingressos na mão do rapaz. Nesse momento orei de novo pedindo ao ao Pai uma intervenção para que pudesse oferecer aos meninos essa experiência incrível do teatro misturado com o circo. Passados longos cinco minutos o casal e o bebê se levantaram rumo à saída. Fiz uma abordagem desesperada para que eles me vendessem os seus ingressos. Negócio fechado. Comemoramos exultantes. Um pequeno momento de êxtase para mim e para os meus filhos e sua amiguinha. Demais! Deus deu uma experiência de fé única para o marquinhos e todos nós. Problema um resolvido sobrenaturalmente, vamos ao dois. Havia dois ingressos e um colo, faltava um lugar… Pensei que sentaria na escada com um deles e deixaria os outros dois nas poltronas. Nana-nina-não. Ele foi mais uma vez completo e surpreendente. As nossas poltronas estavam em um lugar privilegiado e com uma terceira cadeira vaga bem ao lado. Quase piro de gratidão. Como se não bastasse o teatro-circo-musical foi maravilhoso. Uma delícia de cores, sons e muitas, mas muitas gargalhadas. Deus é Pai, é real e cuida de nós. Pode parecer uma futilidade Ele ter respondido de pronto um pedido tão secundário. No entanto, a minha certeza é que Ele tem prazer em ser inserido em TODOS OS MOMENTOS DAS NOSSAS VIDAS. Ele é o criador e controlador de tudo. Obrigada, Jesus! Mesmo que não tivesse nos prestigiado com esse passeio maravilhoso nós o agradeceríamos da mesma forma. O maior milagre que desejamos não é nada que o Senhor possa nos entregar, mas o de sermos teus amigos vivendo ainda nessa terra…
Valeu, Paizinho!!!!
A Lua vem da Ásia
Mais uma peça densa e inquietante. Cheia de questionamentos e questões. Dividida em duas partes com um paradoxo constante. Estar preso por querer ser livre. Mas que tipo de liberdade é essa que aprisiona? Afinal, nessa sociedade, como identificamos quem é louco de quem não é? Louco são aqueles que estão há anos vivendo em manicômios ou aqueles que andam horas e horas dentro de shoppings? Loucos são os que vivem errante sem maiores preocupações ou àqueles que trabalham 12 horas por dia, 6 dias na semana? Louco é quem acha ser um agente secreto russo ou quem responde que é um profissional bem sucedido quando na verdade está desempregado? Louco é quem fala sozinho pelas ruas ou quem finge que está falando no celular por diversos motivos? Louco é quem rabisca o corpo para marcar o que vai ser retirado ou siliconado ou quem se corta pelo prazer de ver o sangue escorrer? Louco é quem veste a mesma roupa por dias ou quem tem mais de cem pares de sapato no guarda-roupa e não tira da cabeça o modelo novo da vitrine? Quem é louco, afinal? Aquele que rasga dinheiro ou aquele que gasta toda sua vida, energia e tempo em ter mais e mais dinheiro? Louco é quem confia no que nunca viu ou pegou ou quem está seguro por conta do saldo bancário? Quem é louco para você?? O que financia a guerra? o que faz malabares no sinal? O que faz propaganda para a criança ou o que rola na grama com ela? Loucura é o quê para você? amar inconsequentemente ou se fechar para não sofrer? Ofender ou dar a outra face para bater? Trabalhar em prol de um Reino ou somente para o governo? Acompanhar a vida de quem nunca viu ou insistir em tocar a alma daquele com quem dorme? Loucos, insanos, lelés da cuca, psicóticos, sonhadores, exaltados, frenéticos, delirantes, psicopatas, imaginadores… Você tem alguma coisa disso?????
Degustações
Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas. Isaac Newton
Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar no desespero. Miguel Cervantes
A genialidade é uma variedade da loucura. Carlo Dossi
Os loucos as vezes se curam, os imbecis nunca. Oscar Wilde
Pensar contra a corrente de seu tempo é heróico; dizê-lo é uma loucura. Eugéne Ionesco
A ação é uma loucura passageira. Paul Valéry
“Há esperanças que é loucura ter. Pois eu digo-te que se não fossem essas já eu teria desistido da vida.” José Saramago
Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual. Albert Einsten
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para os salvos é poder de Deus. 1 Coríntios 1:18
A esposa de mentirinha e todo o resto
Hoje fui ver o filme “esposa de mentirinha”. Você pode dizer: como assim gastar o seu tempo vendo uma comédiaromânticaáguacomaçúcar com final mais do que previsível? Também não sei explicar a minha insistência em assistir esse tipo de coisa. O que sei é que sempre o faço rs. Cinema para mim há alguns anos tem de servir para causar reflexão. O entretenimento com um fim em si mesmo é total perda de tempo. Diante disso, posso dizer que caminho numa contradição quando insisto em assistir a esses filmes. Saio do cinema pensando em como fazer para que a história que acabei de ver na telona não caia no vazio do passatempo. Hoje não foi diferente. O roteiro do filme é fraquíssimo. Daquele tipo que subestima a inteligência de qualquer um que não seja fã do Justin, N-sync e coisas do gênero. Muito ruim mesmo! Tudo bem que salva algumas piadas como a do… calma aí que estou tentando lembrar… hummm… a das pílulas vermelhas, amarelas. Arggg! Não consigo nem lembrar, talvez porque não valha a pena repetir aqui rs. O Adam Sandler faz praticamente o mesmo papel em todos os filmes, mas eu acho o máximo. Ele está no rol de coisas que considero engraçadíssimas e não sei explicar o porquê. Pois bem, depois de muito pensar tirei algumas reflexões dessa película tão, mas tão interessante. Já adianto que não há nada de inédito ou extraordinário. Sou da política de que o óbvio é sempre necessário… A primeira reflexão é que viver de aparências é normal, incentivado e ensinado na pós-modernidade. Sei que em outras épocas isso já existia, no entanto, nos dias atuais é a regra. Segunda vista do ponto: o buraco sem fundo que é contar uma mentirinha. Impressionante como há um gasto de energia, dinheiro e neurônios para sustentar a história criada. Ao ponto de não se saber mais o que é real ou, ainda, não ter ninguém na face da terra em que se possa ser quem realmente é. Sem mentiras, sem histórias e relatos que nunca existiram, sem experiências inventadas. O terceiro ponto e mais importante na minha escala de valores é o desespero que dá em ver que tudo está acontecendo para que sejamos egoístas, plásticos e superficiais. O sistema não pára de trabalhar. Deseja e se movimenta para nos engolir. Estamos todos pisando na merda ou seria na devlin (essa é a piada boa que tentei lembrar agorinha, a piada sem graça é que você vai ter que assistir para descobrir porque ela é boa kkkkkkkkk…) com os dois pés elogiando o “perfume” que é exalado. Precisamos de uma intervenção… O ponto positivo para o roteirista foi a escolha da profissão do marido também de mentirinha. O fato de ele ser um cirurgião plástico e a demonstração do lado bizarro da profissão valeu cada centavo dos seis reais gastos no ingresso.
Em todos os filmes sempre gosto da conclusão de que é melhor ser alegre do que triste, melhor é ter família do que viver de galho em galho. Com nove anos de casada e quase quinze anos de relacionamento amoroso com um homem só, continuo dizendo que empreender um casamento, uma família e ter amigos são as maiores dádivas que podemos usufruir nessa terra. As poucas cenas em que os personagens falaram a verdade foram responsáveis pelo final super batido, mas desejadíssimo: O felizes para sempre ou felizes enquanto dure ou lembrando mais uma vez Vinicius de Morais, felizes enquanto duro… kkkkk Agora, podem ter certeza de uma coisa: o filme é tão tosco como esse texto, não acredito que perdi mais um pouco do meu dia escrevendo sobre ele… e, pior, você está perdendo o seu precioso tempo lendo isso… I’m sorry!!!!
O que é um espirro? (37º)
Espirro é a expulsão de algo que não se pode conter. O espirro é inesperado, inexplicável, comum, inevitável, trás alívio e prazer.
Se buscarmos Ele de todo o nosso coração…
Se Ele for a prioridade e o primordial para nós…
Se tudo for com Ele, para Ele e por Ele…
Se desejarmos mais Ele do que as coisas…
os sinais, prodígios e maravilhas, as curas e as libertações, a unção e o fervor, a adoração, oração e jejum, um casamento abençoado, filhos convertidos, amizades sólidas, senso de destino… Tudo, absolutamente tudo será como um espirro para nós.
Nada pode ser mais importante do que conhecermos a Ele e sermos conhecidos por Ele.
Ele é maior do que a cura e do que a doença, maior do que a apostasia, maior do que a unção, maior do que a religião, maior do que a fartura e a escassez, maior do que ministérios, maior do que o poder, do que qualquer tipo de fraqueza, maior do que TUDO… Ele é o criador e mantenedor de TODAS AS COISAS. Tem misericórdia de nós, Pai e torna-nos livres para te buscarmos com toda nossa vida e disposição… Em nome de Jesus!
Qual é a sua cultura?? (36º)
| Cultura do EU | Cultura do Reino |
| Nunca dou a cara para bater | A cara resplandece a Cristo |
| Título é fim e importante | Autoridade de Deus é a maior busca |
| Viver é tudo | Morrer é lucro |
| Se ofender é a regra | “Eles não sabem o que fazem” |
| Ativismo destrói relacionamentos | Relacionar-se é prioridade |
| Amo a mim mesmo | Amo a Deus acima de mim |
| Busco por coisas | Busco por Ele |
| Controle humano | Dependência do Espírito |
| Bezerro de ouro | Sacrifício vivo |
| Tabernáculo: prédios | Tabernaculo: o próprio ser |
| Igreja: o templo | Igreja: eu mesmo |
| Incircunciso de coração | De dentro para fora |
| Incircunciso de ouvido | Conexão total com Deus |
| Graça barata | Graça: exigência maior do que a Lei |
| Expectativa no homem | Expectativa em Deus |
| Ter | Ser |
| Fazer | Ser |
| Teorizar | Praticar |
| Morte física | Adormecimento |
| Reconhecimento | Martírio |
| Saulo | Paulo |
| Blábláblá | Demonstração de poder |
| Simão, o mágico | Filipe |
| Vista | Fé |
Inspiração: Atos dos apóstolos capítulos 6, 7, 8 e 9.
Vigília: preparação para pular parte II (34º)
Pular para os perdidos.
Pular para atos de justiça
Pular para um evangelho prático.
Pular para menos teoria e mais ação.
Pular para amar, amar e quando não sabermos o que fazer amar mais ainda.
Pular para sermos esvaziados de nós mesmos.
Pular para a morte do nosso eu.
Pular para morrer.
Pular para um referencial de eternidade.
Para sermos de fato livres de nós mesmos.
Pular para não termos a vida como preciosa.
Pular para o martírio e escárnio serem sinônimos de sucesso no Reino.
Pular para sermos quem fomos programados para ser desde o ventre.
Pular para uma intimidade e não uma religiosidade.
Pular no colo do Pai.
Pular de amarelinha com Ele.
Pular para o amor incondicional.
Pular para a simplicidade do cristianismo.
Pular para rios de águas vivas.
Pular para correr e não se cansar.
Pular para saber que esperar é caminhar.
Pular e se doar.
Pular para que o sacrificio de Jesus não seja em vão nas nossas vidas.
Pular para Ele, por ele e com Ele…
Mais, Deus, queremos tudo. Abba Pai!!
Vigília: preparação para pular… (33º)
Ontem foi dia de vigília. A segunda do ano. Deus surpreende sempre. Ele é tão incrível. O tempo voou. Cinco horas intensas. A sensação que tenho é que ficamos somente meia hora juntos. E isso me assusta demais. Passei cinco horas, mas tive o gostinho de apenas trinta minutos. Há bem pouco tempo ficar vinte minutos era uma luta, quase um enfado. O que está sendo alterado? Uma revolução silenciosa está acontecendo. Ele é mais real do que tudo. Apesar de invisível é muito mais real do que as coisas visíveis. Pai, ontem foi o máximo. Quero mais. Suba as águas. Vem, Santo Espírito… Leva-nos além…
Nitro (32º)
Paizinho, o meu tempo nesses últimos dias está como uma ampulheta veloz… Estou cansadíssima. Quero tanto passar um tempo contigo. Necessidade, desejo, vontade. Permita-me adentrar sem corda nenhuma amarrada nos pés. Quero ir… Mais, Deus, mais. Eu sei que tem mais. Quero tudo. A nitroglicerina do alto. Permita-me sonhar com coisas que não conheço, que nunca vivi, nem imaginei. Tenho tanta saudade de Ti. Saudade daquilo que não sei… Jesus, lindoooooooooooooooo, quero ser uma contigo…
Um dia… (31º)
Ler a bíblia não para ter conhecimento ou argumentos para o descrente. Ler a bíblia não para decorar versículos ou passagens. Não para mostrar que sei ou que entendo. Ler a bíblia não para ter unção ou revelação. Ler a bíblia PARA SER a Bíblia. A Palavra ambulante. Quão desafiante isto é?? Muito. Mas o que sei é que preciso pensar sobre isso, desejar isso. Sonhar com esse dia. Um dia em que não serei uma teórica cheia de blablablá. Um dia em que me parecerei com Ele. Um dia que serei confundida com o Cristo ressureto. Uma vida inteira com Ele, para Ele e por Ele. Vem, amado meu, torna-me uma contigo…
127 horas parte II (29º)
Vou voltar ao tema de ontem porque é sobre isso que tenho falado com Ele nas últimas horas. Com um referencial mudado 100 ml de água é mais desejado do que um bilhete premiado na mega-sena, 15 minutos de sol é o ápice do momento, um abutre se torna a visita mais esperada, uma tempestade vira a salvação. Diante da escassez, o referencial é mudado abruptamente. Ou muda ou morre! Mas onde se processa a decisão de escolher mudar e não morrer? Em Pedro a mudança foi processada, já em Judas… O personagem principal do filme não morreu. Arrisco aqui especular os motivos. Independente do referencial, tenho a impressão de que sem bom humor, esperança e autocontrole o destino é a morte. Aron tinha os três. Mas a questão é: Porque ele tinha essas três características tão acentuadas? Onde se processam as decisões? De onde veio a ordem para que ele desse a ordem de manter o controle? A neurociência nos últimos dez anos deu um grande salto nas pesquisas e descobertas. Em tempo real é possível filmar as reações cerebrais. Diante disso, a notícia intrigante é que antes do cérebro dar a ordem, por exemplo, para o dedo se levantar, algumas áreas são acionadas. Volto à questão, quem deu a ordem para o cérebro dá a ordem para o dedo se levantar?? Só pelo fato de usarmos uma quantidade limitadíssima da nossa massa cefálica já demonstra a total falta de acesso e controle que temos. Mas, vivemos como se estivéssemos com as rédeas nas mãos. Uma grande ilusão. Não controlamos nada. O que leva uma pessoa a olhar pela janela para a chuva e dizer “Que maravilha!” e, outra, na mesma janela, achar a chuva terrível? Você pode me responder que é o humor. Seriam as circunstâncias?? Mas de onde vem a escravidão das circunstâncias e a liberdade de “umdiadecadavez”? A única certeza do dia é Examina–me, SENHOR, e prova–me; esquadrinha os meus rins e o meu coração. Salmos 26:2. Rins é a tradução literal da palavra kelayôth no original grego. Pelo fato de os rins estarem localizados na parte mais interna do corpo humano era usado metaforicamente para representar o aspecto íntimo da personalidade. Podemos pedir para que Ele esquadrinhe a nossa mente. Jesus pode dividir tudo que somos em milhares de quadradinhos, colocar uma lupa sobre cada um e nos alterar. A única certeza que tenho é que Ele é o único que conseguiu dividir a contagem do tempo. Ele dividiu a história. Pode mudar a minha também. Cristo em mim esperança da Glória! Hebreus 2:6 Aleluia!!
127 horas (28º)
Acabei de chegar do cinema e estou tensa, preciso escrever. Fui ver o azarão do oscar, o filme 127 horas. Claustrofóbico, quente, engraçado, tenso, denso, light, angustiante, dolorido, extasiante, divertido, rápido, lento, bonito, feio e tantas outras coisas que não consigo dimensionar por palavras. Isso tudo em um filme só. Não estou querendo gerar falsas expectativas em ninguem. Quero deixar claro que relato a minha opinião pessoal, redundante de propósito. Uma hora e meia de filme, dia útil, meio da tarde, cinema com papai, pagando meia com estacionamento grátis. Perfeito. Não sei o que a galera especializada está falando, mas não consigo tirar da cabeça a palavra referencial desde que sair do cinema. Quando um referencial muda TUDO se altera. A proposta para nós é um referencial de eternidade. Imagina só o que seria viver assim. Suspirei alto agora. Gastaríamos a nossa energia de outra forma, ações, palavras, gestos, tempo, dinheiro, afeto, escala de prioridades. Absolutamente tudo seria alterado. O filme deve ter custado bem pouco. Mais de uma hora dele se passa no mesmo cenário e isso pra mim é fantástico. Não aguento mais esses milhões hollywoodianos investidos em efeitos, locações e toda parafernália. Filme nada apelativo. Talvez um pouco exagerado em alguns momentos. Mas até os exageros recebi de muito bom grado. Por exemplo, a última molécula de água caindo na garganta do Aron ou o canivete tocando o osso. Não quero comprometer o filme e sim colocar uma puguinha aí para que você pare a sua rotina esmagadora e vá ao cinema. Valeu muito a pena para mim e vai ser ótimo para você. O que posso adiantar é que você sairá de lá com muito mais vontade de viver. E sobre a minha companhia só posso dizer Abba Pai!! Não deixe que essa questão de referencial alterado seja uma bela teoria na minha vida… Mesmo que tenha que amputar algo… Ai! Acho que ainda não estou certa disso. Thanks, Dad!
Mente re-nova-da (27º)
Tem uma frase que diz que seremos os livros que lemos e as pessoas com quem andamos. Tenho pensado muito sobre cultura nesses dias. Sobre uma possível mudança de mentalidade, renovação de mente. O que a bíblia propõe. A proposta simples do evangelho. A proposta de nascermos de novo. Quando Jesus falou sobre isso com um mestre da lei ele não entendeu nada e passado mais de dois mil anos continuamos na mesma situação. O que afinal é nascer de novo? “Por acaso voltaria eu para o ventre de minha mãe?” Até quando viveremos alienados a essas questões? Jesus pensava com uma mente diferente. Devemos conversar com Ele sobre isso. No nosso cérebro existem bilhões de células nervosas, especulam-se um número de oitenta e seis a cem bilhões. Esses neurônios em associação podem fazer infindáveis conexões. Um número absurdo simbolizado por 101milhão. Desde aquela que manda uma mensagem para os nossos olhos piscarem até a que dá a ordem para o suicida pular. Mas o que tudo isso tem haver com Cultura do Reino? Para vivermos novas práticas, uma nova forma de vida, uma nova cultura, precisamos mudar. Responder de outra forma. Jesus fazia isso o tempo todo. O exemplo clássico da mulher adúltera. Enquanto todos estavam olhando para um ponto, pensando de uma forma, exteriorizando a cultura daquela época Jesus agiu de forma distinta de todos. Como um cidadão de outro mundo. Ele não era forma-ta-do pela cultura estabelecida. Ele era a própria cultura do Reino de Deus. Ele não falava a respeito disso, Ele simplesmente era isso. Quando sentou à mesa com seu traidor, quando não fugiu diante do sofrimento da cruz, quando pediu a Deus perdão por seus algozes, alegando que eles não sabiam o que estavam fazendo. Quando disse que comeria na casa do agiota impiedoso chamado zaqueu, quando contava todas aquelas histórias sobre os trabalhadores da vinha, o dispenseiro de sementes, o bom samaritano, o cego guiando outro, a árvore e seu fruto, a candeia acesa, a dracma perdida e tantas outras. Ele era a cultura do Reino de Deus quando chamava os excluídos para o banquete ou ainda quando falava sobre o perdão, sobre caminhar mais uma milha ou sobre Ele ser o pão da vida. Quem foi esse homem que quando falava todos ficavam impactados porque Ele era o que dizia. Ele era a Lei manifesta. A palavra de Deus ambulante, o céu aberto constantemente. Jesus, ensina-nos a pensar. Altera as nossas conexões cerebrais, dá-nos sinapses novas. Conexões de uma mente renovada. Ações de uma cultura que não é a daqui. A cultura do Reino do Pai.
Obrigada! (26º)
Pai, obrigada por seu amor infindável, livre de circunstâncias e humor. Obrigada, por sua fidelidade que permanece a mesma independente de mim. Obrigada pela bondade constrangedora, por ser sempre Bom. Obrigada, por cuidar de mim, por cuidar dos meus. Obrigada por todas as surpresas, mimos e alegrias. Obrigada, por colocar pessoas incríveis no meu caminho. Obrigada, por todas as orações respondidas. Obrigada, por ser o Dono do tempo, da vida. Obrigada, por todos os encontros maravilhosos. Obrigada, pelo sangue derramado por mim. Obrigada, pela esperança da sua volta. Obrigada, por me fazer mudar. Obrigada, pelas voltas que o Senhor dá. Obrigada! Exultante estou! Obrigada, amado meu! Desejado da minha alma! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Muito obrigada! Lindo, Lindo, Lindo, Lindo, obrigada! Obrigada, Jesus, maravilhoso! Jesus, esplêndido! Jesus, assombroso! Jesus, majestoso! Jesus, magnífico! Jesus, meu colosso! Jesus, incrível! Jesus, O espetáculo! Jesus, glorioso! Jesus, digno! Jesus, justo! Jesus, ressurreto! Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo, Santo. Mesmo se conseguisse juntar todos os adjetivos e predicados de todas as línguas, de todo universo não poderia expressar quem Tu És… Jesus, Jesus, Jesus, Jesus, Jesus… I Love you!!!!!
Baseado em quê???
Baseado em que?
Eu embarquei nessa viagem,
É tanta onda que eu nem sei!
Barraca, fogueira, grama molhada
E a rapaziada!
Um chegado me pede um baseado
Eu pergunto a você
Baseado em quê?
Por que eu tô baseado na Palavra
E Nela eu viajo!!!
Você diz que doidera é baseado…
Doidera é abrir o mar com um cajado!
Botar ácido na boca é muito fácil…
João comia gafanhoto!
Você quer viajar com cogumelo…
Ver guinomo na janela pendurado
Elias viajou na oração
Vez pegar fogo no molhado!!!
Então pára com essa doidera
Se baseia na Videira!
Se liga na Palavra que é a Verdadeira
Que eu tô ficando viciado!
Doidão, então!
Você diz que vida fácil é ter dinheiro
Vende drogas pra fazer sua riqueza
Já passou por uma agulha o camelo
E o rico ficou de bobeira!
Você gosta de pegar onda chapado
Mas chapado vive só tomando vaca!
Enquanto a mula falava com Balaão
Jesus andava sobre as águas!!!
Refrão
Você já me narrou sua história
Tira onda com essa onda de gandáia
Se tu quer “kaya”? Caia na real!
A melhor Onda é a Palavra!!!
O quão intenso você é?
Seja sincero.
Em que você se lança de cabeça, sem medidas ou limites?
Onde o termo mediocridade não tem vez na sua vida?
Em qual situação você é livre para fazer tudo o possível?
Quando está sem culpa?
…Se…se…se…se… finda quando?
Em que momento não há potencial ou latência porque tudo veio à tona??????
Autenticidade, algo com que se preocupar…
Mudanças internas… (25º)
Numa Cultura de Reino tudo permanece igual fora de você, mas você é totalmente alterado! Sua mulher vai dizer que não é bom o bastante, seu chefe vai continuar te enchendo o saco, sua conta bancária pode ficar no vermelho, seus líderes continuarem controlando, seus filhos vão continuar te dando trabalho, seu marido ainda nao vai te dar toda atenção que precisa, terá que fazer exames rotineiros, enfrentar fila de banco, será fechado no trânsito, terá pneuzinhos e gordura localizada, amanhecerá de mau hálito, será traido, humilhado, injustiçado, continuará com uma sensação de que está fazendo pouco, será julgada, terá preguiça de tomar banho ou ir ao mercado, podem bater no seu carro ou roubá-lo, pode ter um resfriado ou unha encravada, pode ser demitido, se sentir só na multidão ou só sem multidão, entrará no cheque especial, seu vizinho escutará música alta no sábado pela manhã ou na madrugada, sua esposa vai continuar falando, falando, falando, haverá engarrafamentos, falta de vagas no estacionamento, mentiras, fofocas, será invejada, vão comer a sua última fatia do pudim que estava na geladeira, o telefone pode tocar de madrugada, frequentará velórios, continuará tirando a toalha molhada de cima da cama, fechando o tubo da pasta de dente e limpando os respingos de urina no vaso, acordará a noite porque seu filho não consegue dormir, se queimará, tera indigestão, diárreia, seu salto pode quebrar, perderá a liquidacao, seu pai continuará o mesmo, falando as mesmas coisas, pensando também, sua chave continuará sumindo, ainda terá muitas tarefas, vai se sentir cansada, despreparada, renegada, será caluniado, o sexo pode ser um enfado, a falta de sexo pode causar desespero, o plano pode não se concretizar, o vôo pode atrasar, o avião pode cair, seu filho ainda vai vomitar, a chapinha pode queimar, a chuva virá, a ensolação pode te pegar… Tudo pode acontecer… Mas quem você será?????? Com quanto Dele você está???? Isso só o tempo dirá…
2 anos em 2 horas (24º)
A intensidade do momento. Será possível retratar o quanto um momento foi intenso. Estamos debaixo de uma palavra com relação ao discipulado de Deus, ao que Jesus tem que fazer em nós. A promessa de que 20 anos aconteceria em dois, 2 anos em 2 horas. Creio nisso. Há uma expectativa de que Ele está fazendo isso. Hoje encontramos um casal de amigos e sentamos à mesa sem comida, sem bebida para conversarmos. O ponto de partida era a cultura do Reino. O quanto estamos longe dela era ponto pacífico, no entanto foram duas horas intensas de desconstrução e quebra de paradigmas para todos os lados. Havia um grande constrangimento velado porque não queremos teorizar ou sistematizar nada. Queremos ser. Estamos impregnados por qualquer outra cultura e propomos levantar a bandeira da cultura do Reino. O Reino de Deus. Não sei para onde isso nos levará. O que sei é que estamos numa desconstrução intensa. Gritando para que Ele venha e nos livre de nós mesmos para que sejamos livres dos outros e nada nos impeça de amá-los enlouquecidamente. Que amor é esse??? Quem foi esse homem que nos amou assim? Jesus, Jesus, o Reino é seu. Insira-nos nele. Permita-nos construí-lo Contigo. Livra-nos das máscaras, livra-nos de sermos uma farsa. Há uma janela de oportunidade aberta. Queremos entrar integralmente, totalmente. Tenha misericórdia de nós. Intervenha intensamente. Sem reservas, vem Espírito Santo, acesso total lhe damos…
Ser cristão é o que para você?? (23º)
O termo cristão foi atribuído aos seguidores de Jesus depois de alguns anos passados da sua morte. Passaram a ser chamados assim, porque se pareciam com o Mestre. Falavam como Ele, amavam como Ele e faziam as suas obras. Eram também a palavra ambulante, como Cristo. Pois bem, estamos vivendo na pós-modernidade e arrisco aqui dizer o que NÃO é ser cristão:
– ser cristão não é ser VIP
– ser cristão não é farsa
– ser cristão não é cantar
– ser cristão não é se isolar
– ser cristão não é reconhecimento
– ser cristão não é mostrar
– ser cristão não é ter
– ser cristão não é emoção
– ser cristão não é somente razão
– ser cristão não é religião
– ser cristão não é gospel
– ser cristão não é clube social
– ser cristão não é sobreviver
– ser cristão não é obrigação
– ser cristão não é ostentação
– ser cristão não é coroação
– ser cristão não é controle
– ser cristão não é alienação
– ser cristão não é imunidade
– ser cristão não é complicado
– ser cristão não é maquiagem
– ser cristão não é capa
– ser cristão não é photo shop
– ser cristão não é castração
– ser cristão não é uniformização
– ser cristão não é cartão de ponto
– ser cristão não é …
Ser cristão é ser confundido com Ele… Pai, com quem nos parecemos?? Perdoa-nos porque não sabemos o que estamos fazendo. Livra-nos de nós, para que estejamos livres do sistema e possamos ser útil no teu Reino. Leva-nos além…
Cerimônia de envio missionário kkkkkk (22º)
Estava me preparando para ir ao cinema com o beto e ele colocou na cabeça que ia tomar banho primeiro. Ficou lá me enrrolando ao ponto de eu apelar. De repente me puxa igual um louco, tampa meus olhos, me leva para o portão e sou terrivelmente atacada por um bando. Todos munidos com ovos, farinha, achocolatado e o pior muito óleo de cozinha arghhhhhhh. Não tive tempo de me defender, fui totalmente surpreendida. Fiquei em choque. Queriam enfiar guela abaixo um litro de coca-cola, eca! Me pintaram. Fizeram o escarcéu. Tudo isso ao som de “caloura”, “caloura”. E o pior, tudo sendo documentado por uma figura chamada pedro pedreira. Pedro você não é comum e nem mais um, você é único!… Logo depois do susto e da sede de vingança achei tudo divertidíssimo! O máximo mesmo. Livre, feliz e totalmente lambuzada. Virei uma massa de bolo ambulante. Muitos não escaparam, pelo menos tentei compartilhar a gosma com todos. Consegui fazer com alguns. A Dany por ser a mais corajosa foi a mais prejudicada. Ao ponto de eu encher a boca de espumante e espirrar tudo nela. Nessa hora o gostinho de vingança escorreu junto com a champagne. Dany, você é incrível! Deus teve muita misericordia da Jerluce, livrando-a de uma ovada na cabeça. Jerluce, Ele te ama demais! A essa altura, já tinhamos tomado conta da rua. Era uma algazarra total. Todos muito afastados de mim, claro. Afinal, ninguem queria se sujar, né, companheiros kkkk. Enfim, consegui pegar a Ritinha depois de correr descalça atras dela. Ela pode sentir na sua roupa limpa a meleca que escorria do meu cabelo, eca de novo! Rita, eu te amo! Diante do meu talento estampado de corredora a mari mari não teve outra opção a não ser vir tirar uma foto comigo e ficar com o cabelinho todo cheio de ovo e óleo ahahahahahaha. Mais um pouco de justiça feita!!! Mari, mari, amiga mais chegada que um irmão! Fico me perguntando de onde veio essa idéia transloucada de fazerem isso com uma mulher de quase trinta anos??? Tenho a impressão que um dos cerebros maquiavélicos dessa ação delinquente foi o da Kilza que entre um flash e outro quebrava um ovo na minha cabeça. Kilza, você tem muito amor para dar, deixa fluir, gatissima! Não sei quanto tempo já estavámos nessa zona. Alguem teve mais uma idéia daquela e pegou a mangueira. Nessa hora o marquinho queria entrar junto. Ele é apaixonado por banho de mangueira. Foi a noite dos improváveis. Já estava lavando o meu cabelo em rua pública. Pensa! Rafael com aquele papinho mole de que não sabia de nada acabou experimentando um pouco de massa de bolo com suor na sua boca. Yes! Acertei ao menos um alvo! Rafa, o céu é o limite para você! Agora a dona Vanessa com essa desculpinha de ser futura advogada, mae de dois filhos e menina de cabelo chapado recebeu o indulto e permaneceu limpinha e cheirosa. Vanessa, você vai levar o Reino de Deus para onde for! Por fim, pude esfregar os óculos do Beto no meu cabelo oleozíssimo e deixá-lo sem enxergar por alguns segundos. O Beto me pregou essa peça. Não desconfiei de nada. Marido lindo e maravilhoso. Você é um espetáculo!!! Estou feliz em poder viver aos trinta anos o que não vivi aos dezoito. Como diz o Beto: para o Pai não há limites, não há contagem de tempo… Ele é infindável!! Arrisque buscar desesperadamente esse Deus. Ele lhe proporcionará momentos i-n-c-r-í-v-e-i-s… Obrigada mais uma vez, Paizinho…
Desafio (21º)
Tirei essa semana para ler a bíblia. Comecei a fazer isso ontem durante o culto. Escolhi o livro do discípulo amado. O evangelho de João. A testemunha ocular. Peguei aquela versão king James que só tem o novo testamento. Fechei o primeiro capítulo ainda durante a palavra e foi incrível porque me empolguei demais com a leitura. No final do propósito tenho a impressão que estarei com a bíblia totalmente rabiscada. Cheia de notas e considerações. Fiquei até às 2h da madruga e cheguei no capítulo quatro. Jesus tinha um senso de humor incrível. Pude perceber isso nas tiradas que Ele deu em dois religiosos. Figurinhas carimbadas e cheias de marra. Primeiro foi Tiago que disse “é possível vir algo bom de Nazaré?” Jesus quebrou as pernas dele quando disse que naquele mesmo dia Tiago estava pensando debaixo de uma árvore. Tiago debochado, cheio de si, incrédulo, ficou intrigado com a revelação. E fico pensando temos que ter uma palavra de conhecimento para quebrar essas barreiras de preconceitos. A outra tirada foi para Nicodemos, mestre da lei. Jesus dá um choque de realidade nele quando fala sobre nascer do Espírito. Agora essa questão do primeiro sinal de Jesus ter sido numa festa de casamento. Num momento de descontração. Um sinal que veio para suprir uma necessidade a princípio totalmente secundária: A bebida ter acabado durante a festa. Porque esse foi o primeiro?? Porque Ele fez esse milagre? Se Ele permitir quero muito saber isso nos próximos dias… Se você tiver a resposta, compartilha conosco…
Docinho na boca
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; João 1:12
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. João 1:13
O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. João 3:8
Há uma desconstrução (19º)
Há um tempo atrás falei um pouco sobre a minha competitividade. Deixei o assunto pendente e volto nele hoje. Sempre fui uma boa aluna no colégio. Minhas notas eram altas. Nas primeiras séries era considerada aluna destaque. Nunca fiquei de recuperação. Tive uma vida escolar sem frustações ou dificuldades. Meu pai sempre foi muito rígido, muito fechado. Ele tem uma história de vida triste. Com ausência quase que total de afeto e amor. Diante dessas circunstâncias tivemos a seguinte construção:
___ Pai, tenho uma surpresa para o senhor! (quando chegava em casa, por exemplo, com uma prova gabaritada ou um presente por ter sido considerada destaque)
___ Que negócio de surpresa, menina. (já um pouco impaciente)
___ É pai, tirei 10 na prova de matemática! (saltitante)
___ Você não fez mais do que a sua obrigação. (muitas vezes em tom ríspido e bem pouco acolhedor)
Ele não sabia o que estava fazendo. Não fazia a menor idéia do que aquilo significaria para mim. Na hora, acho que eu ficava meio triste. Minha mãe já intervia me falando que era muito boa aluna e foi muito bom eu ter conseguido mais um “SS”. Me abraçava e dizia parabéns e outros elogios. Me sentia bem e aparentemente já não me lembrava da resposta do meu pai. Essa cena se repetiu inúmeras vezes. Muitas mesmo. Não sei porque nunca desistir de lhe mostrar os bons resultados. E ele nunca deu outro tipo de resposta. Nunca um parabéns. Nunca um abraço. Nunca uma palavra de incentivo ou demonstração de alegria. Infelizmente, ele nunca aprendeu a fazer isso porque ninguém nunca proporcionou isso a ele nem na infância, nem na adolescência e na vida adulta ele já havia se fechado diante de tanta falta de amor e afeto. Meu pai foi mais uma vítima. Ele não sabia o que estava fazendo. E só poderia me oferecer o que tinha. Isso é fato, sempre.
Depois de alguns anos, já na juventude, descobri que meu pai falava muito bem ao meu respeito para outras pessoas. Me elogiava para seus amigos. Me colocava como exemplo para outros familiares. Ele tinha orgulho de mim. Saber isso foi muito bom. Fiquei feliz. No entanto, havia uma construção dentro de mim sólida e cheia de tentáculos. Que esse fato já não podia alterar.
Quando fiquei sabendo que não havia sido aprovada no vestibular por causa de dois itens. Fiquei muito decepcionada. Não conseguia ficar alegre com o fato de ter ido muito bem na prova ou ter grande chance de ser classificada na segunda chamada. Nem ao menos me alegrava por ter ficado tão próxima, apesar de não ter estudado. Não tinha feito a minha obrigação. Não tinha sido boa o bastante. Isso me deixou inquieta e angustiada. Era uma reação que eu não sabia de onde vinha, não controlava. Conversei com o Beto sobre isso e falei muito com Jesus nos dias que se seguiram. A grande revelação é que a experiência com meu pai que mencionei acima é de uma importância constrangedora. Reagi dessa forma diante do resultado do vestibular porque fui ensinada a ser assim. Não em uma escola formal com direito a diploma e colação de grau. Esse tipo de escola é aquela que você está sendo totalmente formada, mas ignora que coisas estão sendo impressas em você. A escola da nossa criação, da nossa família, da nossa cultura, a escola da vida…
Sei que foram quase trinta anos construidos nesse alicerce defeituoso. Tenho muita dificuldade em relaxar com relaçao aos resultados e tenho entendido que nesses dias Deus tem me mostrado isso. Ele quer me passar para uma nova fase. Uma fase que desejo há tempo. Uma fase que Ele já prometeu em muitos momentos. No entanto, preciso, ser refeita pelo oleiro. Preciso ser livre dessa amarra de achar que posso controlar os resultados e que somente serei aceita ou amada se for boa o bastante. Muitas vezes, num referencial impossível de ser alcançado.
Quero orar por cura sem me preocupar se a cura virá. Quero falar de Jesus para as pessoas sem me atentar para o que elas vão pensar ao meu respeito. Quero pregar, sem me paralisar. Quero empreender, sem temer. Quero arriscar mais. Obedecer mais. Depender mais de ti, Jesus. Estar totalmente livre da opinião alheia e também da minha própria. Quero, enfim, receber todo o amor do Pai…
Experimentem questionar as suas atitudes e reações. No começo é desconfortável, mas depois há um alívio inexplicável. Deixe Deus intervir… Amo vocês!
Feliz, feliz… (18º)
Resultado em 2ª Chamada: 1º Vestibular UnB 2011
| Nome do Candidato | Curso | Inscrição | Identidade |
| ALINE ALBERNAZ SANTANA | Serviço Social — Diurno | 10009219 | 1972542 |
| ALINE DE SOUZA FREIRE | Ciências Sociais | 10029851 | 2351280 |
| ALINE GUIMARAES | Engenharia Elétrica | 10017648 | 2864509 |
Pai, obrigaduuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Evangelismo, ainda tão distante… (17º)
Não sei se com você é assim, mas comigo a dificuldade de falar naturalmente com as pessoas na rua sobre Jesus é colossal. Fico travada. Ontem peguei um ônibus na volta do trabalho e quando entrei todos os lugares estavam ocupados. Era a única em pé e na hora me deu uma vontade de falar do amor de Deus. Quem disse que tive coragem. A covardia foi total. Sentei na escada da porta de saída, abri um livro e pronto. Lá estava eu, mais uma vez, totalmente indiferente. Não acho que o contrário do amor seja o ódio, mas sim a indiferença… Pai, dá-me a linguagem certa para experimentar coisas novas em ti. A linguagem do amor.
GiraPai
Carta de apresentação. Perfeita!
Queridos Pastores,
Quero agradecer a minha acolhida como ovelha nessa família. Vaguei por algumas instituições evangélicas, mas o Pai trouxe-me para esse lar, pois Ele mesmo está no controle e, se aqui estou, é parte do projeto do Meu Amado. Desculpo-me por não ter respondido ao questionário ético/espiritual e ao pacto de mordomia. Mas o faço aqui.
Amo a Igreja! Sei que a Igreja é a visão de Reino estabelecida em nós, cada um de nós, 24h/d. Tenho uma aliança com o Corpo de Cristo e um compromisso ético espiritual de amar a Deus, amar ao próximo e amar a mim mesma. Reconheço que mesmo comprometida com esse amor, mesmo sabendo que esse amor não vem de mim, mas daquele que me chama pelo meu nome, sei que não sou fidedigna. Muitas e muitas vezes Ele permaneceu fiel ainda na minha brutal e vil infidelidade. Então a Justiça de Deus, que é Graça, alcançou-me e me fez totalmente dependente da Graça e Misericórdia.
O desejo do meu coração é que a luz do Pai brilhe em mim aonde quer que eu vá. E que o amor Dele, por meio da minha vida, transborde para todos aqueles que Ele mesmo colocar no meu caminho, a começar pela minha família alcançando até ao transeunte que passar por mim na rua.
Comprometo-me, pela fé, a buscar intimidade com o Jesus, pois sei que a profundidade leva a lugares desconhecidos, leva ao cumprimento dos sonhos e pensamentos Dele sobre mim, ao desenvolvimento de um caráter menos deformado a cada dia de busca, aos frutos do Espírito, e sobretudo, reveste-me do amor que é o vínculo da perfeição.
Assim sendo, termino meu compromisso com agradecimento pela bondade e disponibilidade em pastorear e receber-me como família.
Rebeca
Marionete
A televisão é uma desgraça! A caixa de pandora te entorpece, te emburrece. Faz você ficar comum e estúpido. Tira a sua capacidade de refletir de ser autêntico. Te deixa alienado e conformado. Torna você um produto. Um mais um. Boneco na mão de ventríloquo. Marionete sem ao menos sonhar que é controlado. Pensando na figura da marionete, seria melhor se você estivesse todo enrrolado nos fios do que controlado por eles. A tevê te faz buscar um referencial impossível. Te frustra, desanima. Coloca em você necessidades criadas e desejos que não são seus. E se você se diz cristão o negócio estreita ainda mais. Você é uma farsa! Viverá sempre dependente de alguém. Dependência de Deus nem chega a ser uma teoria para você. Acha que estou sendo radical demais? Ótimo! É esse tipo de mensagem que quero passar. Pode me chamar de xiita. Não vou negociar. A TV faz mal para você, para sua família e para todo o contexto em que está inserido. A TV deixa você dopado. Você está em coma. E ainda acha que é livre. Afinal, pode ter conseguido comprar alguma coisa que queria tanto, não é mesmo? A caixa preta enche seu cérebro de merda. Ofensivo demais para você?? Não peço desculpas porque esse é o meu objetivo. Um viciado em TV. Você é fraco e ignorante porque acha que está em uma condição melhor do que aquele viciado em anfetamina, por exemplo. Vou te dizer uma real. A sociedade pode até falar que você é um sucesso, que assistir TV te faz bem, relaxa, deixa você cool. Mas a verdade crua é que você é um dependente, um viciado. E pior do que o viciado em pedra, nesse aspecto, porque você não sabe que se encontra nessa condição. Por achar normal gastar o seu tempo, a sua vida na frente de uma caixa. Por favor, não fale de liberdade, não seja um hipócrita. Você está preso. Prisão, xadrez, cárcere esse é seu habitat. Não fale mais “graças a Deus não tenho nenhum vício”. Você é um dependente!! Abandone a tv! Vá viver! Olhar nos olhos de alguém, brincar com os filhos, ler, dormir, caminhar, passear, pintar, conversar. Faça qualquer coisa, mas peloamordedeus e de todos ao seu redor saia da inatividade. Há muita vida fora da caixa. Experimente viver…
Amor e outras dificuldades (15º)
Aquela situação de você saber que está fazendo merda e ter medo de perguntar porque já sabe a resposta é muito ruim. Falo isso porque tenho pensado sobre esse conceito de consciência não violada como um pré-requisito para me parecer com Jesus. Há alguns dias a minha consciência tem me acusado com relação a teoria ser linda e a prática uma lenda. E isso fica um pouco mais claro quando tem haver com relacionamento conjugal. Tem um livro chamado as cinco linguagens do amor que joga um pouco de luz sobre sermos mais eficientes em demonstrarmos o nosso amor pelo outro. Por exemplo, a linguagem de amor do Beto é o serviço, a minha é o tempo. Me sinto profundamente amada quando ele fica na cozinha conversando enquanto faço alguma coisa, quando me leva para sair ou desliga a tv para me dar atenção. Falo que o negócio estreita quando levamos para o lado pessoal porque tenho falhado constantemente em demonstrar o meu amor na prática para o meu marido. Coisas simples, mas negligenciadas. Um lanchinho bem preparado quando chega do serviço, uma jantinha especial com uma receita nova, uma sobremesa que ele gosta, levar os seus sapatos para engraxar, separar a roupa enquanto banha, cuidar melhor do seu uniforme, fazer uma massagem depois de um dia de trabalho, comprar uma lingerie nova, deixá-lo dormir no meio da tarde de domingo como se não tivesse nenhuma criança em casa, organizar os pápeis, as contas, os gastos e tantas outras coisas. Coisas pequenas, mas com um possível efeito borboleta. Pai, não deixe que isso seja apenas um fogo na palha. Que estejam acontecendo mudanças reais em mim ao ponto de serem refletidas nas pessoas que mais amo. Naqueles que tenho mais intimidade. Permita-me servir ao meu marido como se estivesse servindo você, Jesus. Leve-me da filosofia do amor para a prática intensa… Preciso de ti, papai. Sem o senhor não conseguirei…
Milagre não é fruto (14º)
A bíblia diz que se conhece a árvore pelos seus frutos (Mt 12:33). Somos conhecidos pelo fruto que damos e não pelos dons que temos. Na maior parte das vezes, aliamos isso ao conceito de produção. O engano entra justamente aí. Quando pensamos que o que fazemos vale mais do que o que somos. A pressão é intensa para que esse engano vire uma realidade. Por exemplo, quantas vezes você já ouviu que precisa dar frutos, precisa ter um ministério dentro da igreja. Estou dando ênfase ao dentro da igreja, porque para essas pessoas, ministério se resume a uma função qualquer que se faça durante os cultos, dentro de um prédio, duas ou três vezes por semana. As cobranças são as mais variadas. Você precisa de unção, fazer milagres, ver sinais e maravilhas, você precisa cantar ou tocar. Dê frutos, ganhe almas. Ou, ainda, faça com que a pessoa tome um banho mal dado com roupa numa grande piscina, chame isso de conversão, comemore mais um “fruto” e não queira saber mais dela. Ou, ainda, o fruto precisa permanecer, tem que dar o dízimo… Os exemplos são diversos. Todos partindo de uma premissa errada, baseada no que faço em nome de Deus e não em quem eu sou em Deus. Função não é fruto, atividades não são frutos, produção não é fruto, ativismo não gera frutos, milagre não é fruto. O fruto que a bíblia menciona é o do Espírito. Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Paulo ainda diz na carta aos efésios que o fruto do Espírito está em toda a bondade, justiça e verdade. O que ele está dizendo? Que o que vale não são as nossas ações, mas as nossas motivações. O que nos move. O motivo de exercemos funções na igreja, de buscarmos a unção, de fazermos sinais e maravilhas. O motivo de ganharmos almas e todas as outras coisas, tem de ser a necessidade de reproduzirmos Jesus em nós. Em provérbios 11:30, fala que o fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio. Não está falando do fruto em si, do produto pronto, da ação realizada. Está falando sobre quem gerou o fruto. O fruto somente produz vida em Deus, só é conhecido pelo Pai se vier de um justo. Não a nossa justiça que é imunda, mas a justiça de Deus. Essa só pode ser experimentada se de fato nos parecermos com Ele. Sermos confundidos, aqui na terra, na contemporaneidade, com Jesus. Sermos de fato pequenos cristos. Cheios de amor, bondade e verdade. Que a nossa ânsia não seja em manifestar nada diferente do que o Amor. Pai, ensina-nos o único tipo de amor que você conhece. O Amor incondicional.
Degustações
E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. 1 João 4:16
No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. 1 João 4:18
O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor. Romanos 13:10
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 1 João 4:8
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. 1 Coríntios 13:13
O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. Romanos 12:9
E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3:14
Vigílias para quê-m?
Pessoas se encontrando não porque são obrigadas ou estão escaladas. Não porque precisam mostrar que estão lá. Simplesmente são impelidas a estarem. Um desejo e uma fome inexplicáveis começam a crescer dentro delas. Vontade que dá e fica. Uma semente brotando. Um novo mundo se abrindo. Disponíveis. Desconfortáveis. Insacíaveis. Pessoas de todos os tipos, idade, cor, tamanho, sexo, classe social. Pessoas que tem um ponto comum: “algo está errado, peciso de mais…” Esfomeados, obcecados, enlouquecidos pelo único que é digno de receber toda honra, glória e majestade ontem, hoje e eternamente. Pessoas comuns!
Que venham os títulos
Pensar que a documentação torna a coisa mais real pode ser uma ilusão, mas é ótimo. Diante disso, a partir de hoje os relatos terão títulos específicos. Colocarei o dia a que se refere o texto entre parêntesis. Pensa no absurdo que seria chamar um post de quinquagésimo-nono. Horrível.
Invísivel, mas Real (12º)
Hoje é dia de vigília e para o meu assombro quando penso nisso me dá friozinho na barriga. Sensações físicas de paixão por Ele, que, apesar de invísivel é a coisa mais real do universo… Vem sem reservas Espírito Santo! Faça-nos um, Jesus.
A magia da amizade
Desejo a todos os filhos e filhas
que sejam TOTALMENTE
L I V R E S para
receber os presentes do Pai…
Vale a pena!
Potes de ouro
Uma vez li que amizade é igual ao amor sem sexo. Achei muito legal essa definição. Atribuo exatamente o mesmo peso. Quando se é amiga do marido então o conceito fica completo. Nessa era a amizade sólida, profunda e verdadeira é produto escasso. Quem tem encontrou o pote de ouro sem precisar chegar ao final do arco-íris. Vivemos numa sociedade em que as relações são mais frágeis do que um fio de cabelo. Estamos com medo de nos abrirmos, de experimentarmos, de vivermos sem termos o controle de tudo. Somos prisioneiros de nós mesmos. E sendo assim a amizade vira uma teoria. Algo que todos falam, mas nunca viveram ou por algum motivo deixaram de viver. Hoje quero fazer um brinde as minhas amigas. Um brinde à odisseia fantástica que é a amizade. Uma homenagem à amiga que ri e me faz ri, à amiga brava, amiga calma, amiga que ama comprar, amiga que me faz desacelerar, amiga que me faz acelerar, amiga para chorar, amiga que se pode contar, amiga que dirige para eu descansar, amiga que me pede para guiar, amiga que me faz enxergar, amiga que cozinha bem, amiga que odeia cozinhar, amiga que ama falar, amiga que escuta sem pesar, amiga que passou, amiga que ficou, amiga que virá, amiga que chora quando alegre, amiga que ri quando triste, amiga que sonha, amiga que não sei porque deixou de sonhar, amiga que faz e acontece, amiga que espera e amadurece, amiga desconstruída, amiga reconstruída, amiga em contrução, amiga que vem e fica, amiga que vai e fica, amiga parceira, amiga companheira, amiga de falar, amiga de escutar, amigas incríveis, mulheres fantásticas, meninas do Pai. Um tributo a vocês notáveis e incomparáveis. I love you!
O primeiro dia de aula da vida deles…
Hoje a lalá e o marquinho foram à escola pela primeira vez. A família toda prestigiou o acontecimento. Chegaram lindos e saltitantes na escolinha acompanhados por mim, Beto e Misa. Eles estavam super felizes e eu muito apreenssiva com o início dessa nova fase. Isso tudo me remete ao Pai porque está estampado que só com a ajuda Dele posso criar três criaturinhas que influencie positivamente este mundo que vivemos. Como saber se estou criando boas pessoas? Não sei a resposta. O que tenho certo é que nunca deixarei de lhes oferecer tempo e amor. E o meu pedido para o Pai é que os meus filhos estejam totalmente acostumados em depender Dele. Que eles partam de onde eu e o Beto pararmos, essa é a nossa oração. Filhos, que seja o início de uma grande jornada na vida de vocês!
O livro negligenciado (10º)
Estou lendo tão pouco a bíblia. Ontem numa conversa corriqueira com o Beto pude perceber que o meu conhecimento bíblico é fraquíssimo. Sempre tive vontade de ser uma devoradora deste livro e já conversei com Deus muitas vezes sobre esse assunto. No entanto, não saio dessa letargia e nessa brincadeira já foram quase dez anos. Ele já me deu algumas direções que, se praticadas por mim, teriam feito uma revolução na minha vida. Lembro que em 2004, quando estava fissurada com a idéia de abrir um negócio próprio, Ele me disse que a eureka viria de Sua palavra. Não tive força de vontade para perseguir isso. Nos últimos meses do ano passado Ele me conduziu a não ler nada mais a não ser a bíblia. Mais uma vez não consegui. Li até um pouco mais, mas não gastava todo o tempo que disprendia com outras leituras para as escrituras. Gostaria muito que essa fase passasse de uma vez. Que essa prática ou falta de prática, enfim, acabasse. O que sei é que naquele livro estão os tesouros escondidos, as idéias fantásticas, a vida que brota. Teoricamente, eu vibro só de pensar que tenho acesso a uma coisa dessa. Na prática, engatinho entre um livro sagrado e outro. O que tenho percebido neste ano é que o pouco que leio ganha vida. Alguns insights. O último que achei muito legal foi sobre a passagem em que os seis filhos de Ceva vão espulsar o demônio em nome do Jesus de Paulo. O pai desses homens era um grande religioso. Sacerdote destacado naquela sociedade. Os meninos vendo que havia uma manifestação do poder de Deus por meio de Paulo, e, sabendo que isso é muito popular, lançaram-se na empreitada. O que eles não previam era o resultado catastrófico. Foram envergonhados, humilhados. Sairam fisicamente machucados e não tem como dimensionar todas as feridas da alma que ganharam nesse incidente. A sacada disso tudo é muito simples. Filhos criados por pais religiosos não conseguem vivenciar tudo aquilo que foi conquistado nas regiões celestiais por Jesus. Pais espirituais que não foram libertos da religiosidade fazem um desserviço para a próxima geração. Alimentam um sistema que está muito distante da simplicidade do evangelho e do poder manifestado de Deus. Quantos Cevas não conhecemos?? Se em algum momento da nossa história fomos filhos de Ceva precisamos de libertação. Carecemos de uma intervenção do verdadeiro Pai. Se não buscarmos isso o nosso destino será reproduzir filhos espirituais que são bem familiarizados com a religião, mas nunca foram conhecidos de Deus. Pai, arranca de nós todo resquício de Ceva. Faz-nos livres…
Sacrifício vivo (9º)
Tenho pensado e falado tantas coisas com Ele nos últimos dois dias que estou na dúvida com relação ao que escrever. Antes da ida de Jesus para o martírio Ele tomou algumas decisões inusitadas para aquele momento, um momento de pré-sofrimento, pré-morte. E uma delas é ter sentado para comer com todos os que eram mais chegados e com àquele que o trairia. Se fosse um de nós talvez seria a última coisa que faríamos. Pois bem, naquele momento Ele nos ensinou algo se fazendo exemplo. Nós temos a ceia como sacramento. Uma oportunidade de nos rendermos mais uma vez diante Dele. Um momento de arrependimento e alegria. Eu amo a santa ceia. Tenho plena convicção de que nos assentamos com Ele diante da mesa. Mesmo sabendo que o que falamos nesse momento, talvez, não consigamos cumprir. Ele está ali presente para nos libertar de nós mesmos. Para nos aceitarmos e nos mudarmos. Pedro naquele momento acreditava mesmo que nao o negaria. Ele não estava sendo falso ou leviano. Ele estava sendo verdadeiro. Ele acreditava mesmo que nunca negaria Jesus. Mesmo Jesus abrindo o jogo e o avisando. Para Pedro aquilo não aconteceria. Pedro foi enganado por ele mesmo. Apesar de ter vivido tão intesamente os últimos anos de sua vida ao lado do mestre. Ele não O conhecia, ele não se conhecia. Ele traiu a si mesmo. O máximo dessa história é que, dias depois, Pedro teve o curso de sua vida alterado. Jesus ressucitou e o encontrou. Pedro conheceu Jesus pela primeira vez e isso produziu uma mudança profunda nele. Uma dependência que ele, antes, não sabia que precisava. Jesus declarou que ele estava convertido e o liberou para ajudar os seus irmãos. Sempre brinco com Jesus sobre essa história. Pedindo que Ele venha de uma vez e me converta para que eu, enfim, possa ser útil para Ele. Para que nenhuma gota do sangue Dele derramado no madeiro seja em vão em minha vida. Para que eu pare de desembanhar espadas, cortar orelhas e me enganar. Jesus, hoje tivemos mais um encontro à mesa. Não quero deixar o galo cantar… Vem, vem e converta-me, amado meu.
Perder pode ser bom (8º)
Ontem saiu o resultado do vestibular. Depois de quase dois meses de espera. Lá estava a lista dos aprovados, sem o meu nome. Quando percebi que não havia passado fiquei um pouco triste. Gosto muito de ganhar. A minha natureza ainda é extremamente competitiva. Depois de alguns segundos pensei: “cara, nem estudei, esse resultado já era meio que esperado” logo em seguida: “poxa! mas fiz a prova com tanto compromentimento em nao chutar, estava lá de corpo e alma marcando ou deixando de marcar àquelas bolinhas”. Pois bem, estou reproduzindo os meus pensamentos sem nenhum tipo de maquiagem porque exigo um resultado mesmo sabendo que não fiz o que podia ser feito para conseguí-lo, nesse caso estudar para o vestiba. E percebi que ajo o tempo todo assim com Deus. Não mudo os meus hábitos, pensamentos, o modo como lido com as pessoas e exijo, muitas vezes, coisas Dele. E nem estou falando aqui de nada material, heim. Digo coisas, como a alteração das minhas reações, o depósito de caracteristicas Dele em mim. O meu desejo e fome pela bíblia, a minha obsessão por orar, uma vontade louca de ficar com Ele, o asco pelo pecado… Gostaria muito de ter essas coisas, mas não consigo obedecer e simplesmente organizar o meu tempo para viver isso. Enfim, escrever hoje para mim está muito confuso. A sensação que tenho é que não consigo colocar em palavras o que está rolando… A última sobre a UnB é que fiquei por causa de dois itens. É isso mesmo, dois míseros itens. Quando vi o meu boletim com essa notícia fiquei mal. Fiquei muito mal, pensando que é muito melhor perder de goleada do que perder nos pênaltis. Perdi nos pênaltis, no entanto ganhei uns insights muito bacanas. Por exemplo da onde vem a minha competitividade excessiva. Mas isso já é assunto para outro momento… Altere alguma coisa hoje na sua prática e sustente isso por no mínimo vinte e um dias. Ah! não deixe de me dizer se funciona, porque nunca conseguir chegar ao vigésimo primeiro. Mais uma coisa sobre perda, tenho descoberto, a duras penas, que perder para o Pai é sempre um ganho… Quero me perder em você, Jesus…
Desconecte-se para se conectar
A Rebeca me mandou esse video que achei demais. Coincidência ou não, meu celular está perdido há 3 semanas…
"Fique offline algum tempo para abraçar o seu entorno. Utilize o telefone apenas quando necessário." (frase do final)
Vídeo game (7º)
Arrrrrrrrrggrrrrr… Quando estou com cansaço e sono parece que o único som que emito é esse. Falo isso porque ontem me bateu um misto dessas duas coisas e virei uma insuportável. Manter o equilíbrio e a ordem não é nada fácil nesta situação. E isso me remete novamente ao amor incondicional Dele por mim. Estou pensando muito sobre esse assunto porque nesse último final de semana pela primeira vez na minha vida encontrei um cara que se parecia com Jesus. Um outro ser humano que consegue amar incondicionalmente. Que exala amor pelos poros, pelo olhar, nas palavras, gestos e atitudes. Fiquei impactada com isso. Sempre falamos que Deus trabalha por fases. Acredito que seja muito parecido com um video game. Depois de uma aparece outra um pouco mais difícil e não se pode passar para essa se não vencer a primeira. Com esse raciocínio, acredito que o Pai comece a nos desconstruir de forma visível, muitas vezes comportamental. O que bebia, não bebe mais, o que matava, não mata mais, o que mentia, deixa de mentir, o viciado nos mais diversos vícios, deixa de ser viciado e tantos outros exemplos. A outra fase é uma mudança silenciosa e solitária. Daquele tipo que só quem está vivendo pode dimensionar. Nessa fase pode entrar a inveja, o orgulho, o senso de justiça, a autocomiseração, o controle humano, a presunção, a necessidade de reconhecimento, a facilidade de se ofender e também muitos outros exemplos. Agora a terceira fase parecia uma lenda. Conseguir amar incondicionalmente. Esse amor inexplicável que faz com que todo o nosso senso de justiça seja um trapo de tecido sujo e inútil. Diante disso fiquei pensando como uma situação simples como o cansaço me faz ficar tão alterada. Não quero mais uma lenda ou uma filosofia sobre o amor. Quero ser amor, me mover em amor, falar com amor. Quero as suas digitais no meu cotidiano, Jesus.
Dia tipo Marta (6º)
Hoje foi um daqueles dias em que não tive tempo de parar, muitas coisas para resolver, pessoas para falar, pensamentos para executar. Um dia estilo marta. Não gosto muitos desses dias. Também não gosto daquele tipo de dia que tudo fica pendente e vem a sensação de que tudo ficou para amanhã. Para mim, os melhores são aqueles em que realizo o que tem para ser feito estando totalmente conectada com o Pai. Dias em que enxergo a manifestação Dele em tudo, escuto Ele nas mais diversas vozes e sons. Dias que consigo encontrar o lugar sublime de seu trono dentro de mim. Definitivamente, fiquei muito distante disso hoje. Apesar de ter ido ao culto, só estou gastando um tempo maior com Ele agora enquanto escrevo e Ele acabou de colocar no meu coração “antes tarde do que nunca”. O Seu senso de humor as vezes me constrange, não posso negar. Mas, para não dizer que não falei de flores, vou escrever um pouco sobre a minha inquietação que graçasaobomdeus não passou desde o final de semana. Estou amando mais. Tenho visto isso com muita clareza. É como se eu tivesse coragem de olhar a todos nos olhos, tendo a expectativa de que o amor seja refletido no meu olhar. Como é bom ter a sensação de que a qualquer momento podemos ser um canal do amor de Deus para um conhecido ou desconhecido, um par ou um ímpar. Desejo a todos vocês dias de amor intenso… Deixemos que o Pai deposite todo o amor dele em nós ao ponto de virarmos amor materializado em carne, osso e certidão de nascimento. Love, love, love, love, love, love, love, love, more love, dad.
“Livra-me de mim, porque quando isso
acontecer eu estarei também livre do outro e
não há nada que ele possa fazer ou dizer
que fará com que eu o ame menos”.
Você ouve a voz?
Um novo estilo de vida, novos hábitos, novas reações, um novo modus operandi, uma transformação, uma dinamite implodindo construções, muros, sofismas, religiões. O poder do alto invadindo a terra, a cultura do Reino, as práticas do céu. Quem responderá ao chamado? Onde estão os filhos de Deus? Há uma chama ardendo nos corações. Pessoas esfomeadas, com uma sede de justiça e poder de Deus. Não uma justiça humana e deficiente que cria sistemas, mas aquela que excede toda justiça. Enquanto Paulo usava somente palavras construindo perfeitos discursos não havia mudança de situação. A partir do momento que não era somente o discurso, mas demonstração de poder o céu invadiu a terra. Curas, milagres, sinais e maravilhas, comunidades inteiras transformadas, vidas impactadas, destinos alterados, mudança de curso, mudança da história. Jesus era a prática ambulante. Não havia teoria. Não havia dualidade. Ele era em todo momento prático. Em todo momento conectado ao Pai. Não se parecia em nada com a nossa divisão de o culto da igreja é espiritual, mas a conversa numa roda de amigos, por exemplo, não. Ele era um só com o Pai. Ouvia e obedecia, via e fazia. E a proposta dele para nós é que sejamos um também com Ele. Alterados por Ele, amando como Ele, manifestando as Suas obras com liberdade e amor. Diante disso, se você não sabe o que fazer ou como fazer, há duas saídas para você: a primeira é amar, simplesmente ame, manifeste o amor em tudo que fizer, em tudo que falar e a segunda é volte à primeira. Não exercemos o ministério somente quando estamos em uma estrutura, dentro de um prédio, galpão ou sala. Somos o ministério. Ministérios ambulantes estando no trabalho ou preparando o jantar, na vigília ou na fila do banco, no hospital ou no teatro. Ele está em nós. O Espírito Santo habita em nós. Cristo em nós esperança da glória. Que venha o teu reino, Pai, da mesma forma que é aí no céu, que seja em nossas vidas, na nossa família, na nossa comunidade, cidade, país e no mais, pediremos as nações por herança.
Humor e amor (5º)
O assunto malhumordaalinepelamanha já ficou na pauta em muitas situações ao ponto de quase todas as pessoas que me conhecem saberem que esse mal assola a minha alma a cada alvorecer. Já tentei fazer muitos exercícios de mudança, quase todos frustrantes e desanimadores. Lembro de quando fazia parte de um grupo fantástico de mulheres que se reuniam toda quinta-feira. Numa dessas reuniões fomos impelidas a mudarmos algo na prática. Na hora, pensei no humor matutino, na verdade pensei na falta dele. Essa semana de exercício foi ótima, mas depois tudo voltou ao normal, melhor dizendo voltou à anormalidade. Estou falando disso porque de sábado para domingo lá em Anápolis eu dormi pouco, mas acordei com um bom humor constrangedor. Ao ponto de o Beto falar assim “o que aconteceu, voce está bem humorada logo cedo”. O mais legal é que eu também tomei um susto e falei “é mesmo, que coisa louca”. Não estava me reconhecendo também. A dose tava tão cavalar que realmente eu estava fora de mim… na hora do café, no hotel, as pessoas estavam já sentadas comendo, todos desconhecidos, e, de repente, me levanto e desejo um bom dia a todos. Nessa hora o Beto já estava meio que calaabocaaline. Estou falando tudo isso para dizer que o bom humor pode ser um termômetro da minha alegria de receber o amor do Pai. O humor reflete uma alegria interior. Os próximos dias dirão se estou sendo mudada pelo amor Dele e consequentemente tendo um ótimo humor… Amo vocês!
Ele se parece com Jesus… (4º)
Ele é bom. Essencialmente bom, integralmente bom, sempre bom. E ouvi uma frase nesse final de semana que demonstra que também podemos seguir o Seu caminho de bondade e justiça. A frase é a seguinte “Livra-me de mim, porque quando isso acontecer eu estarei também livre de você e não há nada que você possa fazer ou dizer que fará com que eu te ame menos”. Tão simples, tão cortante, tão desafiador e estimulante e também tão distante. Imagine o quanto de liberdade que isso traria. Tem uma passagem em coríntios que Paulo fala sobre a questão de ser livre dos julgamentos externos e também dos internos. Uma consciência incorruptível, não violada. Descobri com essa pessoa que é possível viver o amor incondicional. É possível se parecer com Jesus na contemporaneidade. Pela primeira vez pude materializar isso numa pessoa. O barato de tudo é que conhecer esse cara me encheu de fé e vontade de correr para conhecer a Deus ainda mais. Me deu um comichão. Que isso só aumente e tome todas as proporções da minha vida.
Ouvidos disponíveis (2º)
Só pude postar hoje. O final de semana foi intenso demais. Na sexta embarquei na primeira hora para Anápolis rumo a uma escola de amor e poder. Pensei como se ensina o amor???? Louca para descobrir, implorei ao Pai que me liberasse encontrando uma forma de eu deixar os meus filhos com alguém. Ele moveu as peças e minha linda e fantástica mãe ficou com a missão quase impossível de cuidar das três criaturinhas mais fantásticas que conheço. Então pensa como a minha expectativa foi para a estratosfera e já adianto logo que foram superadissímas. Deus é surpreendente e ilimitado. Vou relatar o que vivi nestes dias aos poucos na medida que for digerindo… Um dia incrível para você. Arrisque conversar com Ele. Os ouvidos Dele são os únicos que estão sempre disponíveis. SEMPRE!
Primeiro dia
Como é dificil manter uma relação substancial com quem nao se pode tocar. Hoje em dia ter uma relação não superficial até com aqueles que moram conosco é complicado, imaginem só com Aquele que não posso ver, muitas vezes nao o ouço e nao posso tocar de jeito nenhum. Pelo menos até hoje nao conheci ninguém contemporâneo que tenha tido contato físico com Deus. Na virada do ano de 2008 tive uma sensação de brindar o ano que entrava com Ele, mas passou longe de um contato material. Até fico pedindo que eu tenha sensações físicas de apaixonada. Frio na barriga, voz embargada, coisas desse tipo, mas Ele ainda nao me proporcionou isso. Na real é muito facil seguir um comando, uma dica, uma ordem de qualquer outro ser humano, simplesmente pelo fato de estamos enxergando ou ouvindo ou tocando ou as tres coisas juntas. Agora com o Pai o negocio é bem diferente. Não sei se isso só acontece comigo, mas a minha dificuldade em ouvir e obedecer é colossal. Até quando marcamos um daqueles encontrinhos tenho percebido que quando outra pessoa diz que vai também para o monte, por exemplo, eu me preocupo mais em chegar no horário que foi acertado. Nos próximos dias preciso exercitar cumprir as minhas palavras com Aquele que é invisível, mas o único onisciente, onipotente e onipresente. Olha só, que contradição, racionalmente entendo que não há nada que Ele não saiba. Ou nunca poderei esconder algo Dele. No entanto, na prática, vivo como se isso não fosse verdade. Vai entender, né. E o mais louco de tudo isso é que Ele continua me amando da mesma forma. Que amor é esse?????
O relato virou um diário…
Ontem escrevi um relato sobre a minha relação com Deus. Achei muito bom porque nao costumo falar sobre isso com as pessoas. A sensação que tive é a de materialização. Uma documentação de algo totalmente real, apesar de imaterial. Diante disso, vou continuar escrevendo sobre o assunto. Todo dia uma história, uma conversa, um relato, uma agonia…
Relato de um experimento
Quem é esse homem?? Nos últimos tempos tenho pensado muito sobre Ele. Desde quando me foi apresentando como um Pai. Fiquei intrigada: como assim Deus é meu pai? E levando isso um pouquinho a sério iniciei ou Ele iniciou em mim um processo de desconstrução. Esses dias no livro “a ilusão da alma” do Gianetti li um termo que achei interessantíssimo, tumor metafísico. Posso assim dizer que Ele colocou um tumor metafísico em mim. E isso tem revolucionado a minha vida ao ponto de eu me desconhecer continuamente. Mudei a forma de me referir e conversar com Ele. Temos diálogos, apesar de que em quase todos eu falo igual a uma maritaca, ainda assim posso ouvi-lo. Uma aventura se inicia. Paradigmas quebrados, chãos retirados, bases desfeitas e refeitas, conceitos des-conceituados, mudanças rapidas, mudanças duras, transformações lentas e solitárias, cortantes e profundas, negação, aceitação. A grande aventura de receber todo o amor do Pai. O caminho de alegrar o coração Dele e com isso ser a cada momento fortalecida. A esquizofrênia exposta de falar com o Real, apesar de invisível e imaterial. Uma caminhada sem precedentes e limitações. Posso ouvi-lo. No vento balançando as folhas da arvore, em algum texto do Seu livro, no filme em casa ou no cinema, na conversa com o amigo e também com os desconhecidos, no teatro, na rua, com o marido, no silencio do meu ser, na chuva, no alvorecer, no livro, na criança, na concepção e também nos encontros marcados. Somente um lugar para dois: eu e Ele. Ahh… esses encontros são perfeitos. A primeira vez que passei um dia inteiro com Ele foi libertador, revelador. Um dia inteirinho. Tomei sol com Ele, dormi, almocei, dancei, conversei, ouvi, falei, li, escrevi… Só com Ele, só para Ele e por Ele. Um dia inteiro assim. Depois disso fiquei meio que viciadinha e já tive esses encontros em muitos outros momentos. E a coisa fantástica, o colosso é que Ele é bom demais em surpreender. Ele sempre ta cheio de novidades, principalmente sobre quem eu sou. Certo, que, muitas vezes não gosto muito do que Ele me diz ou mostra. Tenho que passar um tempo para digerir, entender. Mas, isso também faz parte da nossa relação. No ultimo encontro desse tipo que tivemos aconteceu algo diferente. Quando fui para casa não me distrair tão rápido. Foi difícil Ele sair da minha mente. Até o outro dia não parava de pensar Nele. Nessas horas que se seguiram tudo perdeu a graça. Fiquei meio assustada pensando: será que to enlouquecendo? Ou ainda “será que isso pode acontecer se eu continuar indo a esses encontrinhos? Desde então não tivemos mais um momento longo juntos, somente nós dois. Estou pensando agora enquanto escrevo o porquê disso. Será que estou com medo de me lançar mais um pouco. Medo de perder o controle para Ele. Talvez… E se Ele estiver querendo justamente isso. Me fazer abrir mão desse controle e dessa independência que insisto em agarrar. E se Ele quiser levantar as águas dos artelhos para os joelhos. Mas como?? Se continuarmos, estarei insaciável. Não vou querer sossegar ate as águas passarem do pescoço e estiver totalmente submersa neste mar de amor. Pensando em como é bom estar com Ele, lembrando agora de tantos momentos incríveis que Ele me proporcionou, da alegria de Sua presença, e infinidade de cores, texturas e cheiros que Ele criou e ainda, na ausência do termo mediocridade de seu vocabulário e de todo o seu amor que está disponível para mim, para você e para todos os outros só posso decidir que não há outro caminho. Fui acometida por essa doença, picada, há um tumor metafísico corroendo o meu ser. Há dentro de mim o Seu Espírito. Vem Jesus, toma-me para ti. Que sejamos um da forma que tu és um com o Pai. Que eu não saiba mais onde começa você e onde eu acabo, onde você acaba e eu começo. Uma simbiose, meu Amado…
Seria uma pandemia??
“E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.” Friedrich Nietzsche
|
Tem coisas que você lê e pensa: “Magnifico! ele escreveu exatamente o que eu gostaria de escrever… A leitura vem como um clímax. Um exemplo disso é o texto que segue. “NORMOSE” (a doença de ser normal)Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? |
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Michel Schimidt
Psicoterapeuta
A matéria do tempo: o instante
Não consigo parar de pensar sobre a lenda de se viver um dia de cada vez. A liberdade e eterna novidade que isso ocasionaria. A leveza e densidade de cada dia. O entedimento de estarmos num processo e o próprio processo ser a caminhada. Ora correndo, ora andando, as vezes trotando, por momentos parando, mas sempre vivendo. Vida! O processo é a própria vida. Escolher nao viver é carregar o passado ou sempre achar que somente amanha será um grande dia. Temos o instante, o agora. Esse instante que já nao existe mais porque já chegou um novo instante. Ele tinha essas caracteristicas. Vivia cada dia de cada vez não se preocupando ao menos com as necessidades vitais. Onde comeria ou dormiria? Jesus considerava o instante importante demais para pensar nisso. Que homem intenso é esse nosso Exemplo!
Aline30's Blog 
